Amigos e amigas,

Eu já estava com tema da coluna, nesta semana, já escolhido. Conversando com um, ou melhor, O profissional de Jornalismo, meu amigo e professor, Marco Aurélio Reis, sobre o site e esta coluna, ele sugeriu-me que eu escrevesse sobre um filme que retrata a alma e a função da profissão. Por este motivo, resolvi homenageá-lo. Disserto sobre um filme, que recebeu seis indicações ao Oscar (Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Ator Coadjuvante, Melhor Atriz Coadjuvante, Melhor Roteiro Original e Melhor Edição), sendo que destas, foi ganhador de duas estatuetas. O filme é nada mais, nada menos que SPOTLIGHT – SEGREDOS REVELADOS.

Os prêmios recebidos foram, Melhor Filme (Blye Faust, Steve Golin, Nicole Rocklin e Michael Sugar) e Melhor Roteiro Original (Josh Singer e Tom McCarthy). Para quem não conhece a história, o título do filme refere-se a um grupo de quatro jornalistas investigativos, que trabalham no veículo impresso, The Boston Globe. Pelo o nome do jornal, é evidente que a história passa-se na cidade de Boston, capital do Estado Massachusetts, a vigésima segunda maior cidade dos Estados Unidos, a leste do país e um dos principais pólos educacionais deste país.

O elenco primoroso, é formado por Michael Keaton, Mark Ruffalo  (indicado ao Oscar de Melhor Ator Coadjuvante), Rachel McAdams (indicada ao Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante), John Slattery, Liev Schreiber e Stanley Tucci. Continuando, este grupo de jornalistas resolve investigar os casos de pedofilia cometidos pelos padres da cidade de Boston, sendo que, estes atos foram misteriosamente camuflados, para que não viessem à tona pela imprensa e, claro, o julgamento da sociedade americana e mundial. Acrescentando, esses atos são encobertos pelo Cardeal Arcebispo do Estado de Massachusetts, realizando acordos com os padres envolvidos.

A trilha sonora, criada por Howard (Leslie) Shore (“Mapa para as Estrelas”, Maps to the Stars, 2014; a saga Hobbit, “A Batalha dos Cinco Exércitos”, The Battle of the Five Armies, 2014; “A Desolação de Smaug”, The Desolation of Smaug, 2013), nos leva e nos contagia à uma investigação que certamente, prende e prenderá qualquer espectador.

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Michael Keaton (Walter Robinson)
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Mark Ruffalo (Michael Rezendes)
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Rachel McAdams (Sacha Pfeiffer)
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Stanley Tucci (Mitchell Garabedian)

Jamais desmerecendo ninguém do elenco, todos tiveram importantíssima atuação mas, destaco aqui o comprometimento do ator Mark Ruffalo. Seu personagem Michael Rezendes foi de uma dedicação impressionante ao trabalho, fazendo jus literalmente à sua, ou melhor, à nossa profissão. Ou seja,

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Wellington Lisboa, nascido no bairro das Laranjeiras (mas não é tricolor), formou-se e por duas vezes em Comunicação Social, nas habilitações de Publicidade & Propaganda e Relações Públicas, pelas Faculdades Integradas Hélio Alonso - FACHA, após cursar a disciplina 'Comunicação & Cinema', com o Professor Carlos Deane, percebeu que o Cinema poderia se tornar a Sétima Arte em sua vida. O falecido Coordenador do Núcleo Artístico e Cultural (NAC), Heleno Alves, propôs a ideia de criar um coral. Foi quando o nosso crítico e colunista enveredou pelo caminho musical. Criado o Coral da FACHA e, logo depois, rebatizado com o nome de DANOCORO, Wellington Lisboa, construiu uma carreira musical, junto com o grupo, ao longo de quase quinze anos. Após concluir as duas habilitações, ele cursou Letras (Português - Italiano) na UFRJ mas, não terminou. Entitulando-se 'um eterno ser em busca de si mesmo', Wellington Lisboa enveredou pela graduação em Cinema, foi quando (re)descobriu que o Jornalismo caminha junto com esta arte.

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