“Quatro Vidas de um Cachorro” é um drama que emociona do começo ao fim e prende o espectador na telona, por tratar da perspectiva do animal diante de suas vidas. Inspirado no livro de W. Bruce Cameron este longa metragem teve uma repercussão negativa, antes mesmo da sua estréia, com caso de maus tratos do pastor alemão fez até que o lançamento fosse cancelado e muitas pessoas tivessem resistência em assistir. O que houve de fato foi que o cão travou para cair nas águas em movimento, mas seu treinador foi muito paciente com o melhor amigo do homem.
Agora vamos ao filme, já na cabine o filme arrancou lágrimas e suspiros do começo ao fim, por tratar de um tema já bastante explorado nos filmes, mas não do ponto de vista do cachorro e isso faz toda a diferença. Para pontuar as histórias em todas as suas partidas, através das bolinhas que aparecem como se fosse uma vida que se finda. Por isso o início da história em que aparece o vira lata que vira bolhinhas é para mostrar que quando a carroçinha chega é para fazer o cão virar sabão.
O início da história deste incrível cachorrinho acontece quando dois vigaristas pegam o bichano para vender e o esquecem no carro. A cena chama atenção do menino que passa com a mãe e ao ver o cão quase desfalecido no banco de trás, resolve salvar sua vida e mãe quebra o vidro do carro e o salva. A identificação dos dois é imediata, porém precisa convencer o seu pai que mostra resistência em aceitar, mas por insistência da mulher e filho, cede a contragosto.
A direção de Lasse Hallström mostra a afinidade desde o primeiro encontro entre Ethan (Bryce Gheisar) ainda criança e Bailey, um lindo filhote de Golden Retriever, que foi batizado assim pelo seu dono, uma amizade que só aumenta com o passar do tempo e isso é capturado claramente através das sequências memoráveis das melhores manifestações de amor vivenciadas pelo menino e seu animal de estimação, que é capaz de tudo para defender o seu melhor amigo. Além de takes deslumbrantes do seu cão correndo sobre o campo e o seu desenvolvimento até chegar à fase adulta canina.
O filme mostra o crescimento do protagonista Ethan (K.J. Apa) que mesmo adolescente não desgruda do seu cão e o ensina a pular com perfeição por cima dele. Bailey é tão conectado com seu dono, que o ajuda a conquistar Hannah (Britt Robertson) no parque até se tornar sua namorada e de imediato, ela se torna do clã. A afinidade entre os três é perfeita, mas como nem tudo é maravilhoso e nesta fase da vida que Ethan acompanha a separação dos pais e ainda tem que conviver com a inveja de um colega do time de futebol americano que tem inveja de seu talento e resolve se vingar do nosso herói que é contemplado com uma bolsa de estudos por se destacar no time e faz a sua residência pegar fogo.
A partir deste momento, Ethan perde a alegria de viver e deixa Hannah partir. Pouco tempo depois Bailey ressurge em outra vida, como uma pastora de polícia do viúvo policial e depois de fazer um salvamento histórico em nome da corporação, a Pastora Alemã salva seu chefe e acaba desfalecendo em seus braços. O nosso herói ainda volta de novo, na raça de uma fofa Cordy muito ligada a sua dona solitária e a ajuda formar uma família,até partir outra vez.
Para completar, retorna como São Bernardo que sofre de maus tratos e vive preso pelo casal de donos, mas seu algoz resolve o abandonar e Bailey reconhece um cheiro do passado até se reencontrar com Ethan, (Dennis Quaid) o protagonista na fase adulta, que se torna um homem endurecido pela vida e não lida bem com as emoções. O ator consagrado confessa que se algum cão tivesse sofrido danos, não atuaria no filme. Ao final nosso Bailey consegue quebrar a resistência de Ethan que descobre está diante do seu melhor amigo.
Na cabine com a protetora dos animais:
Crisnara Santos
Na apresentação do dia 25 de janeiro, com Daniela Kfuri:
Gerente de Marketing da empresa HarperCollins;
Editora do livro que originou o filme.
-
AVALIAÇÃO FINAL
