Esse longa é a sequência do filme de 2014 que tem como protagonista Keanu Reeves. Em “John Wick – De Volta ao Jogo” o público foi apresentado ao personagem e seu universo estranho. No segundo, “John Wick – Um Novo Dia Para Matar”, o público está mais ambientado e não estranha tanto essa sociedade secreta de mafiosos.

O filme tem pontos positivos e negativos e cabe ao público escolher o que interessa mais. Quanto a visão crítica, vale destacar que o filme tem qualidades técnicas com destaque para três pontos fortes: o elenco, as coreografias de lutas e a montagem.

Quanto aos pontos negativos, o primeiro ponto é o subtítulo em português no Brasil. É pura falta de originalidade. O subtítulo foi tirado de um dos filmes de James Bond, “007 – Um Novo Dia Para Morrer” quando apenas poderia traduzir o título original: “Jonh Wick: Chapter2 / John Wick: Capítulo 2” ao invés de copiar o nome de um dos filmes mais famosos da era Pierce Brosnam.

Outro ponto também é importante, faltou história! O roteiro se preocupou tanto em criar situações de luta que esqueceu da história em si. Os diálogos não são dos melhores, mas não chega a irritar. Vamos contabilizar que a proposta aqui é fazer um filme com muitas lutas e atos violentos como entretenimento. Me lembrou aquela música do Lobão “Vida Bandida” (Sangue, porrada na madrugada).

O diretor Chad Stahelski tinha uma boa equipe e um bom elenco a começar por Keanu Reeves. Além dele, o nome mais forte é de Ian McShane que faz Winston, o proprietário do Hotel Continental. Ruby Rose está em cartaz nos cinemas brasileiros com outro filme do estilo, “Triplo X Reativado”. Suas personagens são parecidas. No fim das contas é mais “sangue, porrada na madrugada”. Para quem gosta de cenas de lutas e tiros e fugas, esse filme faz a festa pelo exagero. John Wick: Um Novo Dia Para Matar deixa claro que se leva a sério e foca no público que fã de filmes de ação com lutas em profusão.

Os efeitos visuais e maquiagem são bem feitos e cumprem com suas tarefas. A trilha sonora tem a assinatura de Tyler Bates de “Guardiões da Galáxia” e Joel J. Richard de John Wick – De Volta ao Jogo. Uma ótima combinação para criar uma trilha marcante com sons fortes e toques de Rock, Pop e música eletrônica. Não tem uma canção marcante que fica na cabeça, mas o conjunto da trilha tem que funcionar, não só as canções. Então, Bates e Richard   encontraram um caminho para dar o acabamento ao ritmo que o filme precisava.

Esse é o filme para quem gosta de lutas, tiros e fugas, sem se preocupar tanto com a história.

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