Inspirado na obra original de William P. Young, “A Cabana” é um drama que prende o espectador do começo ao fim, pois fala ao coração e mexe com os sentimentos mais profundos.  Assim como no livro, o filme retrata como o ser humano lida com as emoções. O fio condutor da história é o protagonista Mack interpretado por Sam Worthington que vive preso as suas próprias convicções.

O longa com direção de Stuart Hazeldine gira em torno da vida de Mack Phillips aparentemente mais um homem comum, casado com Nan (Radha Mitchell) trabalhador e pai de 03 filhos, sendo o primogênito Josh (Gage Munroe) e as meninas: Kate (Megan Charpentier) e Missy (Amélie Eve). Tem um casamento feliz e quando resolve fazer uma excursão, mesmo sem a companhia da esposa que o incentiva ir com as crianças.  Já no começo da viagem a caçula tem muitas perguntas e costuma questionar “Papai” nome pela qual sua mãe se refere a Deus. Porém Mack com a ajuda da filha do meio tenta mostrar que todas as obras do Pai tem um por quê?!

A história muda totalmente de rumo depois do sumiço da caçula e o nosso herói fica desolado com a perda de Missy e entra num processo depressivo. Após receber uma carta misteriosa para voltar “A Cabana” começa a viver uma grande transformação humana onde tem um encontro marcado com Deus, representada com maestria por Octavia Spencer, que aparece como mulher e muda o paradigma universal.

Ao final do filme, quando subia os créditos e me preparava para sair do cinema com minha mãe, nesta última quarta-feira do dia 19 de abril, ouço um grito desesperado de uma mãe que vê sua filha perder os sentidos ao se levantar e desmaiar ali mesmo na escada do Kinoplex Tijuca. A princípio as pessoas se assustam e pedem ajuda e o conflito se instaura.

Exatamente nesses momentos extremos temos que manter a calma para ajudar. Apesar do atendimento do shopping não chegar no tempo hábil, havia na sessão: uma enfermeira e uma paramédica que fizeram ali mesmo os primeiros socorros. A mãe dela comentou que a filha tinha feito uma operação de bariátrica há pouco tempo, mas tivera alta e nessas horas toda informação é válida. Porém os sinais vitais daquela moça estavam se esvaindo e a única coisa a ser feita era pedir a Deus por sua vida, assim como acabará de assistir na telona, o pai clamar por sua menina desaparecida.

Porém “A Cabana” trás as memórias emotivas e as emoções transparecem ainda mais para quem acompanhou de perto os últimos instantes da filha ao lado de sua mãe no cinema que nos remete ao desespero vivido pelo pai que perde a filha. Acabei presenciando a fatalidade que vitimou a jovem de 30 anos e toda sua fragilidade humana. Assim como o personagem, essa mãe terá que buscar forças para superar a tristeza profunda através de Deus.

 

 

 

A família reunida

 

Encontro marcado com papai!*

Pai/Filho/Espírito Santo

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