O novo filme da saga alienígena de Ridley Scott vem com o objetivo de dar sentido ao que foi exposto no seu antecessor “ Prometheus” e, pelo que parece, cumpre bem o seu papel.

O longa se passa, como de praxe, num futuro não muito distante, onde a tripulação da nave Covenant tem a missão de colonizar o planeta Oregae-6, alvo de longo estudo para provar que havia possibilidade de comportar vida tal como nós conhecemos. Só que, após um incidente inter – galáctico, a nave recebe um sinal de um local próximo ao destino inicial. Com isso, o Capitão Oram( Billy Crudup) vai investigar a origem dessa mensagem.

Ao chegar ao planeta de onde veio o sinal, o capitão descobre que as condições climáticas são parecidas com as da Terra e, com isso, a possibilidade de encurtar essa viagem e colonizar esse local seria mais vantajoso. Só que não é tão bem o que parece, já que toda a tripulação é exposta a um perigo inimaginável, o que acarreta uma perda considerável de pessoal e material.

A volta de Ridley Scott para a direção foi providencial, uma vez que ele é o precursor dessa saga, e seu Alien: Covenant” é esclarecedor, deixando a história “redonda”, graças ao roteiro bem amarrado de John Logan e Dante Harper, onde é explicada a criação da vida humana pelos “Engenheiros” e o nascimento do ser alienígena, onde o início de tudo foi o antecessor “Prometheus”.

Com relação a parte técnica, o longa é deslumbrante. Primeiro pela fotografia bastante cinzenta, para dar aquele ar tenso e aterrorizante que um filme desse merece. Além disso, os efeitos visuais são impecáveis, que mostra o famigerado Alien em sua forma plena. Ponto também para a maquiagem, que somado aos efeitos, nos proporciona uma experiência sem limites.

Como nada é 100% perfeito, o elenco deixou um pouco a desejar. Talvez esse seja a falha do roteiro que, mesmo bem amarrado, não consegue dar destaque aos personagens principais. Katherine Waterston (De “ Animais Fantásticos e onde habitam”), que interpreta Daniels, não tem a devida receptividade tal qual a sua sucessora, a carismática Ripley, interpretada por Sigourney Weaver, terá futuramente. Quem se sobressai nesse filme é David/Walter, vivido por Michael Fassbender de forma competente, onde fica responsável pela coerência da história, detalhando tudo de forma compreensível.

Por fim, como era de esperar, esse não é o fim da história. Uma iminente continuação está por vir, e para os fãs incansáveis, vale a pena conferir esse incrível filme.

 

  • FILME
4.5

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