O filme de Dean Devlin tem a proposta de cinema catástrofe e acaba abusando das tintas, mas ainda vale como entretenimento descompromissado. A vantagem aqui está mais na mensagem globalizada, onde todas as nações entraram em sistema de se tornar o povo de um planeta só, mas o Estados Unidos tem dificuldades em aceitar que a nova ordem mundial.  O que mostra que não é apenas uma crítica de outros países em relação aos Estados Unidos, mas uma crítica feita por americanos para seu governo.

O protagonista Jake é vivido pelo ator escocês Gerard Buttler que tem um conflito com o irmão Max vivido pelo ator britânico Jim Sturgges. E nesse conflito os dois irmãos britânicos precisam resolver assuntos pendentes do passado e resolver um problema maior, a sabotagem do projeto da vida de Jake, o controle do tempo por um equipamento sofisticado em satélites direcionados para cada país.

Em meio ao conflito criado no roteiro escrito pelo diretor em parceria com Paul Guyot, produtor da série “The Librarians”, os efeitos especiais se fazem necessários. E no filme, alguns funcionam e outros não.

 

Os cenários no espaço e os efeitos funcionam e tem um visual bonito e elegante, mas não tem nada de extraordinário. Já os efeitos usados nas destruições das cidades deixaram um pouco a desejar, sendo que o campeão de pior efeito especial do filme fica com o Rio de Janeiro.

O Rio de Janeiro criado por CGC mostra que faltou um pequeno estudo geográfico da cidade e ficou bem tosco não funcionando em nada, desde a fotografia, figurino, o efeito e a reprodução um dos mais importantes cartões postais da cidade, a Praia de Copacabana sem nenhum Hotel ou prédios modernos em sua orla, ficou tudo com cara de praia dos anos 70. Assim como o exagero da lava em Hong Kong. Não posso falar mais para evitar spoiler, mas alguns efeitos se perderam na falta de pesquisa em alguns setores.

Com isso, nos deixa uma “pulga atrás da orelha”, será que os locais retratados nos filmes são realmente daquele jeito que está sendo apresentado?

 

O elenco é bom! O Presidente Americano é Andy Garcia que curiosamente é cubano naturalizado Americano. O vice é o ator Americano Ed Harris. A cientista alemã Ute Fassbinder é interpretada pela atriz alemã Alexandra Maria Lara que interpretou Marlene Lauda no filme “Rush – No Limite da Emoção”. A agente do FBI e namorada de Max é interpretada pela australiana Abbie Cornish. O ator mexicano Eugênio Derbez tem uma participação pequena, mas se destaca no grupo a que pertence na Estação Espacial. A filha de Jake, Hanna é interpretada por Talitha Eliana Baterman de “Annabelle”, conta a história.

Os fãs do cinema catástrofe podem se divertir senão for tão exigente, quanto aos problemas com efeitos especiais e algumas falhas no roteiro. Apesar das falhas o filme ainda pode divertir.

 

 

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