Diretor, ator e dublador, Selton Mello é o convidado de Bárbara Paz no episódio do “A Arte do Encontro” desta quarta, dia 1º de novembro, às 21h30, no Canal Brasil.  O artista discorre sobre medo, angústia, religião e amor e lê trechos de poemas de Ferreira Gullar, Antonio Skármeta e uma cena de “Hamlet”, de Shakespeare, com Bárbara. Leia trechos:

 

Medo da dúvida: “Se eu tiver medo da dúvida, estou ferrado. Tenho muitas dúvidas. Dúvida é bom, move, te faz pensar. ”

Angústia: “O que eu faço com ela? Arte, acho que é um privilégio dos artistas transformar dor em poesia, transformar. Transfigurar coisas que você sente em alguma coisa, que vai tocar alguém, alguém será tocado por aquilo, isso é muito bonito o que a gente faz, é um trabalho sutil, sensível, e que a gente faz primeiro pra gente, né? Você se depara com algo que te comove e por conseqüência vai comover alguém.”

Representação como sobrevivência: “Completamente. Posso ficar esse bloco todo falando isso. Completamente, completamente.”

Religião: “Sou de família católica, mineiro, né? Fiz a primeira comunhão, mas não é algo que segui, não vou à igreja.”

Fé: “Outras fés. Fé na poesia, fé nas coisas boas, fé nas pessoas. Mais isso. Nunca me conectei com nenhuma religião específica, não tenho. Acredito em alguma coisa, mas não sei que coisa é essa.”

O mundo hoje: “O mundo bem doido, né? Um mundo também violento entre as pessoas, está esquisito, mas eu tenho fé. Voltando à fé, eu tenho fé.”

Amor: “Tem vários amores, né? Minha família é amor. Eu vivi poucos amores, amores amores, homem mulher. Não me permiti viver muitos amores, mas não sofro por isso também não. Foi a minha vida, assim. E aí eu coloco esse tanto de amor no que eu faço”.

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