Inspirado na obra de John Green

Estrelado por Shailene Woodley e Anzel

 

A Culpa é das Estrelas é inspirado na obra do autor em ascensão John Green que consegue se comunicar com maestria com o universo adolescente. O roteiro do filme feito a quatro mãos por: Scott Neustadter e Michael H. Weber que conseguiram ser fiel ao livro e retratar na telona exatamente o que ocorre com o casal de protagonistas. A escolha não poderia ser mais bem acertada. Estrelados por: Shailene Woodley e Anzel Elgort (Em Ritmo de Fuga) nos papéis de Hazel Grace e August Woodley, respectivamente, os dois caíram no gosto popular de público se tornando um grande sucesso de bilheteria e imortalizando para sempre o amor juvenil inesquecível do casal teen.

Apesar de ser uma dramática história de amor com todas as suas nuances, o romance trás a leveza necessária para superação deste momento difícil devido à doença, onde um se apóia no outro mutuamente. As lentes do diretor Josh Boone capturam com precisão os momentos vivenciados pelo casal, desde o primeiro encontro, em um grupo para jovens que sofrem de câncer.

August Woodley se mostra mais efusivo para conquistar a bela Hazel Grace desde do primeiro encontro, mas a princípio ele fica na defensiva por medo de se entregar ao amor devido ao drama pessoal que ambos vivem. A amizade é o primeiro sentimento que os une e começam a se tornarem inseparáveis, pouco a pouco. A delicadeza para se tratar de um tema triste é um dos pontos cruciais, pois consegue atingir o coração de quem assiste.

Os heróis contam com o apoio de seus pais sempre presentes na vida de ambos e fiel escudeiro do casal: Isaac (Nat Wolff) que funciona como uma espécie de orelha para os dois que costumam desabafar com o mesmo. Porém Isaac quando perde a visão e é abandonado pela namorada tem o apoio dos amigos que vão fazer uma retaliação inofensiva na porta da sua casa onde se mostram solidários ao amigo a tacaram ovo na porta de sua casa. É uma cena que cai nas graças do espectador.

 

Hazel Grace por sua vez se comunica através de e-mail com o escritor Peter Van Houten (Willen Dafoe) o homem das tulipas holandesas e que vive uma aflição imperial. August Woodley, Gus por sua vez, resolve que Hazel precisa ir a Amsterdã conhecer o escritor mas sua família é contra pela fato dela ser ligada a um aparelho que neste meio tempo tem a viagem negada por uma junta médica e pela crise que sofrera antes, mas ao final a médica responsável diz: “- Mas é a vida dela”. Diante desta constatação o casal segue viagem com a mãe da mocinha.

A expectativa para o grande encontro de Hazel com o escritor da qual é fã incondicional é decepcionante pois ela tinha em mente uma pessoa da qual a inspirasse de forma positiva, porém conhece uma pessoa super negativa que parece despejar toda as suas amarguras na pobre menina, mas Gus não deixa por menos e toma as dores da amada e a sua secretária resolve dar toda assistência para eles e os leva a exposição de Anne Frank onde se beijaram e foram ovacionados. Ao final o incidente foi concretizado pela entrega ao amor.

 

O avanço da doença não foi empecilho para que o amor cada vez mais aumentasse entre os dois. Gus, porém pede inusitado a amada Hazel e ao seu melhor amigo Isaac que ambos escrevam o que diriam para o mesmo no dia de seu funeral. Apesar de ser algo que foge dos padrões convencionais, os dois escrevem e deixam se emocionam ao falar do insubstituível Gus.  Uma das partes mais comoventes da carta ao me ver foi esta: “…existe uma quantidade de números infinita de números entre 0 e 1. Tem o 0,1 e o 0,12 e o 0112 e uma infinidade de outros. Obviamente, existe um conjunto maior entre 0 e 2 ou entre o 0 e o 1milhão. Alguns infinitos são maiores que outros. Um escritor que costumávamos gostar Noé ensinou isso.

 

Para finalizar o plot final vêm com a partida prematura de Gus que sempre será lembrado como queria que fosse. Porém o final da carta dele para ele reforça ainda mais este amor escrito nas estrelas “… Não dá para escolher se você vai ou não vai se ferir neste mundo, meu velho, mas é possível escolher quem vai feri-lo. Eu aceito as minhas escolhas. Espero que a Hazel aceite as dela.

 

Ok, Augustus.

 

Ok.

 

 

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