Dando continuidade às trilhas sonoras dos filmes na década de 80, este em especial, é o predileto do colunista que vos escreve. O filme fez tanto sucesso, que dois anos após o lançamento do filme, estreou uma série que durou apenas seis temporadas, com parte do elenco do filme original, mas o suficiente para eternizar o filme.

Para quem assistiu, como não se lembrar do refrão da música título, “Remember my name, fame / I’m gonna live forever / I’m gonna learn how to fly, high”?  Chega de suspense! Para quem é da época ou, para quem não conhece e é viciado em músicas e costumes deste período, com vocês, FAME (FAMA, 1980).

Dirigido por nada mais, nada menos que Sir Alan Parker (O Expresso da Meia-NoiteMidnight Express, 1978; Pink FloydThe Wall, 1982; Tubarão 3Jaws 3, 1983; Coração SatânicoAngel Heart, 1987; Evita, 1996) e roteiro escrito por Christopher Gore, conta a história de 8 jovens que lutam por uma vaga na Escola de Artes de Nova Iorque.

 

 

 

 

Cada personagem com seus dramas e suas aspirações, o elenco tem preciosidades, algumas delas não tão valorizadas pelo Cinema Americano ao longo dos anos, mas que certamente deram um extremo valor ao filme.  Começando pela personagem/protagonista do filme, Coco Hernandez, interpretada pela cantora norte-americana, mas com origem portoriquenha e cubana, Irene Cara.

 

 

 

 

Seguimos com o ator Gene Anthony Ray, interpretando o personagem Leroy Johnson, passando pela fantástica Laura Dean, representando Lisa Monroe, o grande Albert Hague, com o personagem Prof. Benjamin Shorofsky, Lee Curren atuando com o personagem tipicamente italiano, Bruno Martelli.

 

 

Fame (Fama) concorreu ao Oscar, em 1981.  Foi vitorioso nas categorias Melhor Trilha Sonora e Melhor Canção Original (Fame). No mesmo ano, na premiação Globo de Ouro, disputou e venceu na categoria Melhor Canção Original e ainda foi indicado para as posições Melhor Filme, Melhor Atriz e Melhor Trilha  Sonora.

Como escrito logo no início desta coluna, FAME (FAMA) deu origem a uma série onde se discutiu temas, para a época, restritos, tidos como intocáveis, quase que proibidos de serem debatidos, pelo preconceito de uma sociedade, como machismo, racismo, homossexualidade, temas esses discutidos fortemente nos dias de hoje. Lembram-se do seriado GLEE? Qualquer semelhança é mera coincidência.

Espero que tenham gostado e, por favor, compartilhem.

Na próxima semana teremos mais anos 80.

 

Wellington Lisboa

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Wellington Lisboa, nascido no bairro das Laranjeiras (mas não é tricolor), formou-se e por duas vezes em Comunicação Social, nas habilitações de Publicidade & Propaganda e Relações Públicas, pelas Faculdades Integradas Hélio Alonso - FACHA, após cursar a disciplina 'Comunicação & Cinema', com o Professor Carlos Deane, percebeu que o Cinema poderia se tornar a Sétima Arte em sua vida. O falecido Coordenador do Núcleo Artístico e Cultural (NAC), Heleno Alves, propôs a ideia de criar um coral. Foi quando o nosso crítico e colunista enveredou pelo caminho musical. Criado o Coral da FACHA e, logo depois, rebatizado com o nome de DANOCORO, Wellington Lisboa, construiu uma carreira musical, junto com o grupo, ao longo de quase quinze anos. Após concluir as duas habilitações, ele cursou Letras (Português - Italiano) na UFRJ mas, não terminou. Entitulando-se 'um eterno ser em busca de si mesmo', Wellington Lisboa enveredou pela graduação em Cinema, foi quando (re)descobriu que o Jornalismo caminha junto com esta arte.

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