Jogos Mortais: Jigsaw (Jigsaw) / Eua, 2017. 92 min. / Direção: Michael e Peter Spierig / Com: Matt Passmore, Tobin Bell, Callum Keith Rennie, Clé Bennett, Hannah Emily Anderson.

Oitavo exemplar de uma franquia que evidentemente demonstra sinais de cansaço, “Jogos Mortais: Jigsaw” (Jigsaw no original) aposta as mesmas fichas para resgatar o interesse de uma plateia entediada com as brincadeiras sádicas de Jigsaw.

Após o retumbante fracasso de “Saw 3 D” em 2010, os produtores chamaram os irmãos Spierig (que demonstraram algum virtuosismo em “Predestination” de 2014) e ressuscitaram o famoso serial killer dando-lhe ares proféticos e impregnando o filme com os mesmos falsos moralismos que a série insiste em propagar. Mudam os jogadores, mas o jogo continua o mesmo. Estão lá as armadilhas hiper sofisticadas, um grupo de pessoas que mudam constantemente de personalidade, os twists plots e, é lógico, muito, muito gore.

Infelizmente este é um filme sem nenhum sentido, pois é uma saga (se é que podemos chamar assim) com apenas uma via de acesso que evidentemente encontra-se num beco sem saída. Com um gancho para um nono exemplar, “Jogos Mortais: Jigsaw” (Jigsaw) tortura não só os personagens, mas também a paciência do espectador com sua trama previsível e os mesmos padrões narrativos.

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