O filme Lou que retrata que retrata a trajetória da escritora e psicanalista Lou Andreas Salomé em várias fases de sua vida, através do recurso de flash back, em certos momentos se mostra confuso e não é filme de bilheteria. Desde menina Louise que se torna Lou questiona tudo que se passa em sua vida e inclusive visualiza Deus, como um homem altivo e barbudo que consegue falar sobre seus anseios.

 

Na fase adulta, aonde é passada a maior parte da sua trajetória Lou vivida por Katharina Lorenz que é o fio condutor de quase toda história, pois é nesta época que a feminista que abre mão de seus próprios anseios conhece os maiores mestres intelectuais, referência até hoje nos dias atuais Nietzsche e Freud e sofre conflitos internos por não se permitir amar de verdade, mas acaba não resistindo aos apelos do seu eterno apaixonado Rilke interpretado por Julius Feldmeier.

 

O triângulo amoroso entre  a aspirante na arte da escrita com os filósofos: Paul Rée (Philipp Haub) e Nietzsche (Alexander Scheer) rende boas sequências onde vemos homens sofrendo por amor algo até surpreendente, pois sempre são as mulheres que geralmente fazem sacrifício em prol da construção da família, mas nossa heroína está mais preocupada em construir uma brilhante carreira.

 

A diretora alemã Cordula Kabliz que também assina o roteiro e a produção consegue reunir vários elementos de dramaturgia, inclusive de foto parada como cenário e os atores em movimento. A liberdade de ser protagonista de sua vida, faz com que seja uma destemida mulher que não passará em branco pelo mundo, pois a sua voz será ouvida e na idade madura a grande dama Lou (Nicole Heesters) que contrata um admirador de sua obra para contar como se tornou uma renomada pensadora do século XIX e meados do XX.

 

 

 

 

  • Avaliação Lou
3

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