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O nome Tarzan por si só, já vende ingresso, por fazer parte do imaginário coletivo dos espectadores passando de geração em geração, com tantos filmes, desenhos e séries colecionam uma legião de admiradores e curiosos para assistir as produções seguintes. As comparações são inevitáveis ainda mais para os fãs de carteirinha do lendário Tarzan.

Em a Lenda do Tarzan, o diretor David Yates, dos últimos filmes da saga de Harry Potter, adota a mesma fotografia sombria utilizada nos filmes da escola de magia para pontuar as dificuldades do agora nobre John Clayton III, que assume a sua verdadeira identidade, deixando para trás a vida de rei da selva. O roteiro de Adam Cozad e Craig Brewer deixa a desejar, pois na cena crucial, em que o homem macaco precisa se convencer a voltar as suas origens para salvar o seu povo, ele se recusa e isso seria o fim sem ao menos começar, mas George interpretado por Samuel L. Jackson não se dá por vencido e segue o nosso protagonista: Tarzan/John vivido por Alexander Skarsgård até resolver embarcar nesta aventura.

O filme utiliza do recurso de Flash Back que é muito importante para explicar o passado, mas que precisa ser bem aplicado para não entrar em momentos inoportunos e atrapalhar o bom andamento da história, ainda mais como foi feito no meio de uma cena de luta importante onde o clímax foi quebrado.

A dobradinha do bem acontece entre os personagens do Alexander Skarsgård e Samuel L. Jackson que satiriza a lenda e trás um ar mais descontraído, já que a fotografia escura prejudica a beleza do cenário. O bem contra mal acontece de fato, não entre Tarzan e Rom, mas sim entre Capitão Rom e Jane (Margot Robbie), a mocinha que desafia o vilão sarcástico de Christoph Waltz que entra em ação com tudo para ajudar seu amado John e Tarzan termina como a maioria dos clássicos, em que no final tudo se resolve.

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