O longa foca na vida de Jamie ( O talentoso Lucas Jade Zumann), filho de Dorothea (Annette Benning) e que convive com outras três pessoas em sua residência: Julie ( Elle Fanning), garota de 17 anos que é bastante próxima do garoto, Abbie (Greta Gerwig), que passa por um drama pessoal intenso e um homem que não exerce muita influência na vida do garoto. As três mulheres são consideradas à frente do seu tempo e, com isso, tornam-se peças fundamentais na construção da personalidade do menino, já que sua mãe pede para que elas ajudem de alguma forma na criação dele.
O roteiro bem escrito mostra o amadurecimento de Jamie somente ideologicamente, fazendo dele um adolescente mais humano e sensível, que está naquela eterna busca de experimentar coisas novas por conta de sua pouca idade. Além disso, o longa retrata as transformações pelas quais o mundo passa nessa época (Fim dos anos 70), como a liberdade sexual e o fim do movimento hippie e a ascensão do punk e suas derivações, onde é mostrada através de fotos, mas nada que tire o contexto do filme.
Parece que Mike Mills se especializou em filmes de ãmbito familiar, tanto que em 2010 Christopher Plummer ganhou o Oscar de melhor ator coadjuvante pelo lindo filme “Toda Forma de Amor”(“Beginners” no original). Agora, sete anos depois, ele vem com mais um filme com a mesma temática, abordando de forma sensível e tocante os revezes de uma relação entre mãe e filho num mundo em constante transformação. Vale conferir essa história e mais uma interpretação brilhante de Annette Benning.
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