“Transformers: O Último Cavaleiro” é a continuação dos eventos de “A Era da Extinção” e ambos voltam ao passado, contando a origem dos robôs alienígenas. Só que no que está para estrear, voltam a era do Rei Arthur e os cavaleiros da Távola Redonda, com um Optimus Prime sumido no espaço e o planeta Terra em guerra, à beira do apocalipse.
Esse filme, ao contrário dos demais, foca mais no lado humano, com novos personagens no elenco principal. Quem dá um frescor ao longa é a menina Isabela Moner, no papel de Izabela, mostrando um perceptível talento e uma das promessas da nova geração de Hollywood. Além dela, novos robôs alienígenas surgem, para tentar amenizar a mesmice da história, proporcionando algumas cenas cômicas.
O que realmente deixa a desejar é o roteiro, misturando muitas histórias e não terminando nenhuma, deixando o filme confuso e cansativo. Além do mais, as desnecessárias 2h30min de duração fazem com que a vontade de sair da sala de cinema se acentue. Ponto positivo somente para os impecáveis efeitos especiais e a fotografia, que dão um show à parte.
Por fim, está na hora de Michael Bay trabalhar em outros projetos, pois essa franquia já está bastante saturada. Por mais que o filme seja cansativo, não duvido que irá bem nas bilheterias, devido a legião de fãs ao redor do planeta. Uma sexta e derradeira parte (Espero!)ainda está por vir, como é deixado bem claro no final. Quem quiser somente muita barulheira e nenhuma história, a diversão é garantida