Connect with us

Notícias

Yõg Ãtak: Meu Pai, Kaiowá terá pré-estreia com debate junto de lançamento de exposição no Rio de Janeiro nesta quinta (03)

Lucas Furtado

Published

on

No dia 03 de julho, o Rio de Janeiro celebrará a cultura Maxakali com a inauguração da exposição Hãmxop tut xop – as mães das nossas coisas: artesanato em fibra de embaúba e a pré-estreia do filme Yõg Ãtak: Meu Pai, Kaiowá dos diretores Sueli Maxakali, Isael Maxakali, Roberto Romero e Luisa Lanna.

O evento começa às 17h, no Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular (CNFCP/Iphan) na Sala do Artista Popular (SAP). A exposição realiza um panorama documental sobre a etnia indígena Maxakali, do Vale do Mucuri, a única a manter-se falando a própria língua em todo o estado de Minas Gerais. O público poderá conhecer como os Maxakali mantêm viva a ritualística com a embaúba, árvore natural da Mata Atlântica, hoje quase extinta nos territórios em que eles habitam no nordeste mineiro.

Hãmxop tut xop – as mães das nossas coisas: artesanato em fibra de embaúba enfatiza o protagonismo da embaúba na cultura e nas tradições. A fibra retirada da embaúba é a base para a tecelagem de bolsas, colares e braceletes, únicos e repletos de significados. A embaúba é considerada instrumento de cura.

Em seguida, às 18h30, haverá a pré-estreia do longa na área externa do CNFCP, seguida de debate com os diretores Sueli Maxakali, Isael Maxakali, Roberto Romero, a Ministra dos Povos Indígenas Sônia Guajajara e o pesquisador Eduardo Viveiros de Castro.

O longa conta a busca de Sueli Maxakali e Maísa Maxakali pelo pai, Luis Kaiowá, de quem foram separadas durante a ditadura militar no Brasil. O filme acompanha a jornada da cineasta para reencontrar o pai, bem como as lutas enfrentadas pelos povos indígenas Tikmũ’ũn e Kaiowá em defesa de seus territórios e modos de vida.

Em breve nos Cinemas

Trending

Site Feito Pelo Grupo Cabana do Leitor © 2024. Todos os direitos reservados ao site © Cinema Para Sempre.