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Com 35 filmes na programação, 27º Festival de Cinema Brasileiro de Paris começa nesta terça (29)
O 27º Festival de Cinema Brasileiro de Paris começa hoje (29) e irá ocupar o tradicional cinema de rua L’Arlequin até o dia 6 de maio com uma rica programação de consagrados e aguardados longa-metragens brasileiros. Realizado pela Jangada, com curadoria de Katia Adler, o evento terá como grande homenageada a atriz e diretora Dira Paes, que já está na França para receber o Troféu Jangada. Em oito dias de programação, o festival deverá receber um público de cinco mil pessoas e apresentará uma seleção das melhores produções do cinema brasileiro, entre ficções e documentários. Neste ano, serão 35 filmes divididos em seis mostras: Competitiva, Hors-Concours, Documentários, Homenagem a Dira Paes, Sessão Escolar e uma programação especial de filmes gaúchos em homenagem ao Festival de Cinema de Gramado. Os ingressos custam entre 5€ (tarifa escolar) e 10€ (inteira) para cada sessão. O público também pode adquirir o passe especial do festival de 10 ingressos por 70€.
Além de Dira Paes, participarão do evento os atores Jesuita Barbosa (“Homem com H”), Dario Grandinetti (“Um Lobo Entre os Cisnes”) e Allan Rocha (“Um Lobo Entre os Cisnes” e “Vitória), Barbara Luz (“Ainda Estou Aqui”), Maria Fernanda Cândido (“A Paixão Segundo G.H.”), Silvia Buarque (“Mais Pesado é o Céu”), Júlia Spadaccini e Benedita Casé Zerbini (“90 Decibéis”), Roberto Bomtempo e Paulo Azevedo (“Sobreviventes”) e a francesa Marina Foïs, madrinha do evento; os diretores Esmir Filho (“Homem com H”), Marcos Schechtman (“Um Lobo Entre os Cisnes”), Liliane Mutti (“Salut, mes ami.e.s”), George Walker (“A Mulher que Chora”), Fellipe Barbosa (“90 Decibéis”), Luiz Fernando Carvalho (“Lavoura Arcaica” e “A Paixão Segundo G.H.”), Lucas Weglinski (“Máquina do Desejo”), e os produtores Márcio Fraccaroli e Veronica Stumpf (“Homem com H”), Renata Almeida Magalhães (“Aumenta que é Rock’n’Roll”), Gisele Hilt (“Anahy de las Misiones”), Carolina Dias (“Sobreviventes”), Marco Altberg (“Kopenawa: Sonhar a Terra-Floresta), Raquel Couto (“Lavoura Arcaica”), Tatiana Leite (“Malu”), Luciana Boal Marinho (“Alarme Silencioso”) e Luciana Brafman (“Seu Estilo, Seu Impacto”).
“Vitória”, dirigido por Andrucha Waddington e estrelado por Fernanda Montenegro, foi escolhido como o filme de abertura do festival e dará início à programação de 2025. Ainda inédito e com estreia marcada para 1º de maio no Brasil, o“Homem com H”, de Esmir Filho, encerrará o evento no dia 6 de maio. Estrelado por Jesuíta Barbosa, o filme narra a história de um dos maiores artistas brasileiros: o cantor Ney Matogrosso. A seleção também apresentará o vencedor do Oscar de Melhor Filme Internacional, “Ainda Estou Aqui”, de Walter Salles, e o sucesso de bilheteria “O Auto da Compadecida 2″, de Flávia Lacerda e Guel Arraes, que ultrapassou a marca de 4,4 milhões de espectadores no Brasil.
Mostra Compeitiva
Malu, de Pedro Freire
Um Lobo Entre os Cisnes, de Marcos Schechtman e Helena Varvaki
Mais Pesado é o Céu, de Petrus Cariry
A Vilã das Nove, de Teodoro Poppovic
Sobreviventes, de José Barahona
A Mulher que Chora”, de George Walker Torres
Aumenta que é Rock’n’Roll, de Tomás Portella
90 Decibéis, de Fellipe Barbosa
Mostra Hors-Concours
Vitória, de Andrucha Waddington
Ainda Estou Aqui, de Walter Salles
O Auto da Compadecida 2, de Guel Arraes e Flávia Lacerda
Motel Destino, de Karim Aïnouz
A Paixão Segundo G.H., de Luiz Fernando Carvalho
Lavoura Arcaica, de Luiz Fernando Carvalho
Homem com H, de Esmir Filho
Documentários
Os Afro-Sambas, o Brasil de Baden e Vinicius, de Emílio Domingos
Seu Estilo, Seu Impacto, de Luciana Brafman e Ricardo Carioba
Cazuza, Boas Novas, de Nilo Romero,
Ijó Dudu, Memórias da Dança Negra na Bahia, de José Carlos Arandiba “Zebrinha”
Máquina do Desejo, de Lucas Weglinski e Joaquim Castro
Kopenawa: Sonhar a Terra-Floresta, de Marco Altberg e Tainá De Luccas
Alarme Silencioso, de Ricardo Favilla
Mostra em Homenagem a Dira Paes
Anahy de las Misiones, de Sérgio Silva
Órfãos do Eldorado, de Guilherme Cezar Coelho
A Floresta das Esmeraldas, de John Boorman
Manas, de Mariana Brennand Fortes
Pasárgada, de Dira Paes
Programação do Festival de Gramado
No dia 5 de maio, o festival terá uma programação dedicada ao Festival de Cinema de Gramado, o mais tradicional evento audiovisual do Brasil, realizado ininterruptamente há 53 anos na Serra Gaúcha. Serão exibidos “Oeste Outra Vez”, de Erico Rassi, grande vencedor da 52ª edição do festiva em 2024l; “Pasárgada”, de Dira Paes; “Huni Kuï: o Povo Verdadeiro”, de Tatiana Sager e Gabriel Sager Rodrigues; e “Anahy de las Misiones”, de Sérgio Silva. No segundo semestre de 2025, está previsto um dia de cinema francês no 53º Festival de Gramado, em agosto.
Estudantes Parisienses na Sessão Escolar
Um dos destaques do festival é o engajamento de estudantes do Ensino Médio (Lycée) de diferentes escolas francesas, que anualmente assistem às produções brasileiras e têm contato com alguns dos realizadores dos filmes. Um júri jovem elege o melhor filme.
As sessões escolares, realizadas todas as tardes durante o festival, proporcionam aos jovens uma oportunidade única de contato com o cinema brasileiro, ampliando seus horizontes culturais e incentivando reflexões sobre diversos temas relevantes. Além de fundamentais para a formação de novos públicos e para o intercâmbio cultural entre o Brasil e a França, as sessões fortalecem a relação entre o festival e as escolas e instituições educativas, de modo que contribuem para a democratização do acesso ao cinema e para a valorização da pluralidade cultural.
Os filmes que concorrem ao Troféu Jangada Júri Jovem são “O Auto da Compadecida 2”, de Flávia Lacerda e Guel Arraes; “Aumenta que é Rock’n’Roll, de Tomás Portella; e “Salut, mes ami.e.s”, de Liliane Mutti. Fora de competição, também será exibido na sessão escolar o aclamado “Ainda Estou Aqui”, de Walter Salles.
Sessão em Homenagem a Rkk – Rémy Kolpa Kopoul
Os 10 anos do desaparecimento do jornalista e DJ Rémy Kolpa Kopoul será lembrado na programação do festival. Autor de crônicas musicais no jornal Libération, RKK, como era conhecido, era um frequentador assíduo do Festival de Cinema Brasileiro de Paris e foi uma figura essencial para a aproximação cultural entre o Brasil e a França, sendo descrito por Jorge Amado como “o maior embaixador da música brasileira na França” no livro “Navegação de Cabotagem”. Em homenagem à memória de RKK, será exibido o longa-metragem “Aumenta que é Rock’n’Roll” em uma sessão com a presença da produtora Renata Almeida Magalhães, que o conheceu pessoalmente, reavivando a energia e diversidade musical que marcaram a trajetória de Rémy.
“Aumenta que é Rock’n’Roll” retrata o surgimento do rock nacional na vibrante década de 80, quando o Brasil vivia a euforia da redemocratização política depois de mais de duas décadas de regime militar. A trama narra o surgimento da Rádio Fluminense FM, a “Maldita”, criada em 1982 pelo jornalista Luiz Antonio Mello (Johnny Massaro), com o apoio do amigo Samuel Wainer Filho (George Sauma), que se tornou a primeira rádio brasileira dedicada exclusivamente ao rock, revelando artistas e bandas que marcaram gerações.
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