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Rosane Svartman, Susanna Lira e Yasmin Thayná participam de Workshop no RioMarket

Andrea Cursino

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No período de 3 a 13 de outubro, o Rio de Janeiro respira cinema, respira audiovisual em todas as frentes, sejam elas nas salas de cinema onde filmes em curta e longa metragem, brasileiros e internacionais compartilham o espaço para movimentar a indústria.

No último domingo (06) foi dia em que mulheres do audiovisual brilharam com um público que compareceu, mesmo com as eleições municipais.

O workshop Mulheres no Audiovisual teve a presença de três mulheres que se destacam com suas jornadas no audiovisual. Susanna Lira que começou como documentarista e bastante premiada, também alçou voos para o entretenimento e em outras linguagens além do cinema, como as séries para canais fechados.

Já Rosane Svartman, cineasta, roteirista, escritora e produtora,  começou sua jornada na UFF – Universidade Federal Fluminense e a primeira Universidade de Cinema do Brasil. Sua jornada tem curtas, longas metragens, programas da linha de show e novelas.  

A terceira integrante é Yasmin Tainá que começou diferente de suas colegas, em um projeto na escola incentivado pelo então Ministro da Cultura Gilberto Gil. Seu primeiro filme “Kbela” rodou vários festivais ao redor do mundo e recebeu prêmios também.

As três cineastas conversaram com uma plateia interessada em absorver todo conhecimento que elas passaram durante o workshop. Elas também responderam algumas perguntas da plateia.

A seguir, confira as falas mais importantes do Workshop:

Susanna Lira  

Rio Market2024 – 06 de outubro de 2024 – Mulheres no Audiovisual. Foto: Davi Campana.

“É importante encontrar redes de apoio para viabilizar a produção independente. O início sempre começa como aventura para os realizadores.”

Susanna falou sobre a retomada do cinema logo no início  da retomada do cinema após o governo Collor: “Ver o filme da Rosane foi um ato político por que era um grande feito”.

Susanna também falou sobre o lugar de exclusão do documentário e como esse gênero ainda enfrenta barreiras para atrair o grande público para as salas de cinema.

“Fazer documentário é a melhor maneira de se começar a fazer cinema”

“Se eu não tivesse criado uma produtora com os amigos, ela não teria conseguido. Tudo foi fruto de persistência”.

“O cinema é onde eu expresso todas as minhas impressões e inquietudes”

“Crie sua própria oportunidade. A iniciativa de começar é acreditar em si mesma”

“Eu acho que ainda é um lugar de sistema muito patriarcal. As pessoas duvidam de você o tempo todo dentro dos projetos, embora as coisas ainda tenham mudado”.

“Eu não me sinto mais sozinha, a gente hoje não está mais quieta, a gente não silencia mais”.

“Ter mais mulheres no audiovisual hoje faz com que haja mais vontade de trabalhar”.

“A geração que vem, tem questionado os processos”

Rosane Svartman

Rio Market2024 – 06 de outubro de 2024 – Mulheres no Audiovisual. Foto: Davi Campana.

Rosane sobre os assédios sofridos e as dificuldades de ser mulher no set:

“Sobrevivemos a assédios e só depois percebemos isso, porque na época achávamos normal. Eu hoje não aguentaria ouvir as coisas que eu ouvi no set”.

“Não tem meio mais humano do que a cultura”

“A sociedade inspira tudo que a gente produz”

Rosane sobre os desafios de quem está começando

“As políticas públicas é fundamental para se chegar no público”

Yasmin Thayná

Rio Market2024 – 06 de outubro de 2024 – Mulheres no Audiovisual. Foto: Davi Campana.

Sobre transformações, Thayná afirmou que “Eu não tenho uma narrativa sobre o novo papel, porque ele ainda está em curso”.

Ainda ela enfatizou que ainda é preciso ter mais autonomia para montar uma equipe de mulheres e destacou quando começou a fazer cinema: “Comecei num projeto político muito promissor” (quando Gilberto Gil era ministro da Cultura).

“Comecei na escola a pegar numa câmera e começar a filmar”.

“Cada cineasta enfrentou dificuldades em sua jornada e souberam com determinação, criatividade, e uma rede de apoio superar cada uma delas e receber os louros de cada projeto realizado e ajudando a construir o caminho das próximas cineastas que estão por vir. Quando um trabalho ganha forma, alcança o público através de festivais e estreias nas salas de cinema e depois novas estreias em canais de TV e streamings ele ganha vida longa na história do nosso cinema. Com isso, ela abriram caminho para que novas profissionais em todos os setores do cinema acreditem que é possível trilhar esse caminho e deixar um legado e inspirar pessoas. Viva o cinema!”.

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