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Crítica Elio
Crítica Elio
Por Andréa Cursino
Uma linda obra para crianças, nasce mais um clássico!
É com muita alegria que começo a falar que a Disney voltou a investir em clássicos. Ainda mais olhando mais para as crianças, voltando a valorizar seu primeiro público.
Elio é uma história interessante de um menino de 11 anos que perdeu os pais recentemente e passa a ser criado pela Tia Olga, uma Major da Força Aérea que virou sua tutora. Elio é um menino recluso que não tem amigos e acredita que não se encaixa na Terra e seu sonho é conhecer alienígenas. Só que um dia ele envia uma mensagem para o espaço e tem sua tão sonhada resposta. Ao ser abduzido ele deixa seus novos amigos acreditarem que ele é um Embaixador da Terra. Entre seus novos amigos, o melhor deles é Glordon, um alienígena fofo!
Esse é o primeiro ponto positivo do filme, a mensagem sobre amizade e família. É muito importante mostrar para as crianças a importância de acolhimento e pertencimento.
Os roteiristas Julia Cho, Mark Hammer e Mike Jones construíram bem a apresentação de Elio e sua vida com sua Tia Olga. Podemos ver sua obsessão com os alienígenas e aos poucos vamos descobrindo como a cabeça do Elio funciona e como ele vai se tornando mais sociável e mais próximos das pessoas. Assim como vamos conhecendo o menino terráqueo, vamos conhecendo a Tia Olga e as situações complicadas que seu sobrinho a deixa no seu ambiente de trabalho. Ela tem que leva-lo para o trabalho ao se tornar sua tutora após a morte de seus pais. E não tem como não se encantar com os alienígenas, principalmente o Glordon que explode o termômetro de fofurice, não só com seus traços, mas com seu jeito de ser e de tratar os outros. É interessante ver como cada personagem recebe atenção no roteiro, mesmo os personagens com menor participação não estão jogados de qualquer jeito. Todos tem uma função.
E assim como o roteiro é escrito por um trio, a direção também tem um trio Adrian Molina, Domee Shi e Madeline Sharafian. O caminho encontrado por elas mostra uma harmonia na direção que é importante para que o filme tenha um bom resultado. Domee Shi é uma das diretoras do premiado “Bao” enquanto Adrian Molina e Madeline Sharafian trabalharam juntos em “Viva: A Vida É Uma Festa” e “Red: Crescer é Uma Fera”, o que já facilita o entrosamento de ideias entre eles. O resultado é um filme com uma boa história, divertido, colorido que aquece o coração de quem assiste.
Para dar vida a história, os animadores criaram personagens e cenários com traços e cores com uma beleza encantadora e efeitos visuais impecáveis. Tudo feito em um ambiente digital 3D com computadores e softwares que proporcionou as texturas e cores necessárias para dar o tom certo dessa animação.
A trilha sonora de Rob Simonsen ajuda a embarcar nessa jornada com Elio com uma sonoridade espacial, lúdica e divertida que lembra os clássicos de ficção científica dos anos 80.
A dublagem foi feita pela Media Access Company, um estúdio de São Paulo. Uma pena que o sotaque dos dubladores está forte e poderia ser amenizado.
Mesmo assim, “Elio” é um filme que merece ser assistido nas salas de cinema. Vale a pena investir em um ingresso em uma sala com tecnologia de imagem e som e leve as crianças para embarcar nessa linda aventura que nasceu para se tornar um lindo clássico na galeria de clássicos Disney Pixar.
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