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Crítica Lillo & Stitch
Divertido e enfim, uma linda homenagem ao clássico!
Em 2002, a Disney lançou a animação Lillo & Stitch escrita e dirigida pela dupla Chris Sanders e Dean DeBlois sobre família. As Irmãs Nani e Lillo perderam os pais e Nani, a mais velha fica responsável pela irmãzinha Lillo. Ela tem que cumprir as regras da assistência social para continuar junto da irmã, mas a muito fofa e levada, Lillo não facilita a vida irmã. Elas adotam um cão azul, que nada mais é que um alienígena considerado um experimento perigoso. A Líder do planeta exila Stitch que é chamado por números e seu criador, o cientista Jumba e um representante do governo para garantir o exílio da dupla. A pequena família de Nani e Lillo cresce com a chegada do que elas acreditam ser um cão estranho. Stitch se afeiçoa a Lillo e Nani enquanto foge de seus perseguidores. Nisso, personagens que circulam o trio, fazem a história se desenvolver e se conectar com o público.
Agora, 23 anos depois, a Disney entra em mais um projeto live-action com Lillo & Stitch. Só que dessa vez, acertaram! Depois de muitos live-actions ruins, enfim, é com alegria que temos um acerto! O filme é lindo e se conecta com os fãs da animação e dos personagens. Uma febre de marketing sobre o personagem Stitch vem assolando as prateleiras de todo tipo de loja com os mais variados produtos.
O filme é dirigido por Dean Fleischer Camp e roteirizado por Chris Kekaniokalani Bright e Mike Van Waes, que com certeza, demonstram serem fãs da obra original pelo carinho e zelo com que fizeram o filme.
A escolha do elenco foi muito feliz! Para começar o primeiro acerto foi a escolha de atores e atrizes havaianos.
A jovem atriz havaiana Maia Kealoha nos faz sentir que a Lillo saiu da animação e ganhou vida. Enfim um Stitch que ficou fofo feito em outra técnica de animação. A Nani interpretada por Sydney Agudong não é tão parecida, nem com o desenho e nem com a atriz que interpreta sua irmã Lillo, mas fez um bom trabalho.
Na versão animada, Nani era dublada na versão estadunidense pela atriz havaiana Tia Carrera, que sempre é lembrada em obras que se passam no Havai, e agora ela interpreta a assistente social, srta Kekoa que cuida do caso das irmãs. É bom ver também outra atriz havaina, Amy Hill, que interpretou Kimo na série “Magnum PI” agora é TuTu, a vizinha e amiga das irmãs, assim como o vizinho, namorado de Nani, David é interpretado por Kaipo Dudoit também havaiano e assim como Amy Hill, esteve na série “Magnum PI”. Os alienígenas são interpretados por Zach Gallafianakis ( Allan da trilogia Se Beber Não Case) como Jumba e Billy Magnussen como Pleakley. Os dois estão ótimos, mas Magnussen está perfeito!
Na dublagem versão estadunidense, Stitch ganha a voz do criador da animação do filme de 2002 Chris Sanders que emprestou sua voz para o personagem nos dois filmes. Já na versão brasileira Stitch ganha a voz de Márcio Simões que fez um trabalho impecável proporcionando ao alienígena uma fofurice extra. O carisma na voz imprime uma alma capaz de se conectar com seu público.
Por sinal a dublagem na versão brasileira não apenas Márcio Simões merece aplausos, a direção de dublagem de Angélica Borges também além de seu elenco. Foram ótimas escolhas nas vozes e vale a pena conferir a versão dublada em português do Brasil.
Toda a parte técnica funcionou nesse filme. Até a ideia dos disfarces humanos de Jumba e Pleakley foi um ótimo recurso para não estourar o orçamento e fazer sentido na trama sem se perder na história.
Os efeitos visuais se tornaram um ponto de grande importância para que o filme funcione. Fazer um filme com um elenco de verdade e colocá-los contracenando com espaço vazio para colocar os personagens depois ou até mesmo contracenar com atores cheios de eletrodos não é tarefa fácil, mas aqui funcionou muito bem.
A Trilha sonora de Dan Romer respeita a obra original e nos embala com músicas que nos levam nessa viagem a terra da imaginação sem sentir o tempo passar.
Então aproveite as quase 2h de filme e divirta-se!
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