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IC Play recebe curadoria de curtas-metragens do Cine BH de 25 de setembro a 9 de outubro

Lucas Furtado

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A partir de 25 de setembro, a Itaú Cultural Play, plataforma gratuita de streaming de cinema brasileiro, recebe uma curadoria de curtas-metragens da 18ª Mostra CineBH, maior festival de cinema da capital mineira. Os sete filmes, que integram a mostra de Curtas-Metragens, entram no catálogo um dia após a abertura do evento, que é realizado de 24 a 29 deste mês, e permanecem até 9 de outubro.

Com o título de O que pode um curta-metragem hoje?, o recorte foi definido por Marcelo Miranda e Rubens Fabricio Anzolin, curadores de filmes brasileiros e de curtas-metragens da 18ª Mostra CineBH, respectivamente. A seleção traz produções que condensam algumas das fortes tendências do formato no Brasil contemporâneo, com cinco filmes documentais, porém desenhados segundo princípios imaginativos da ficção, e duas ficções.

Do conjunto de documentários, A Última Valsa (2024) resgata a vida do pensador e crítico de cinema brasileiro Jean-Claude Bernardet, que assina a direção com Fábio Rogério. O filme experimental utiliza imagens de outros filmes dos quais Bernardet participou, em preto e branco. Junho de 2002 (2024), de Tainá Lima, também apresenta traços biográficos, uma vez que revela a vida da autora a partir de fotos, vídeos e experimentações.

Roberto Baggio (2023), de Henrique Cartaxo, por sua vez, parte da figura do craque italiano para relembrar a vitória do Brasil na Copa de 1994, evocando uma antologia dos anos 90, sua cultura e política, no contexto do fim da Guerra Fria. Ri, Bola (2024) se equilibra entre o registro documental e a ficção. O filme dirigido por Diego Bauer conta a história de um homem chamado César que, durante a pandemia de Covid-19, tenta fazer seu amigo, Bola, voltar a sorrir.

Em Mar-pedra-rio (2023), último da lista de documentários, a cineasta Mariah Benaglia resgata os caminhos geográficos e emocionais que uma família, a Pedroza/Ribeiro, traçou de 1927 até os dias de hoje.

Os outros dois curtas-metragens da curadoria, ambos são ficções, tem protagonistas jovens, em idade de amadurecimento, que começam a enfrentar situações decisivas em suas vidas. Soneca e Jupa (2024), de Rodrigo R. Meireles, acompanha dois amigos de infância que decidem fazer uma viagem de kombi. Por fim, Habitar (2023), dirigido por Antonio Fargoni, mergulha no cotidiano de uma família rural, entrelaçando os universos dos dinossauros e dos antepassados indígenas da região onde vivem, para mostrar o quanto tudo é passageiro.

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