Com direção e roteiro de Hank Levine e narração de Wagner Moura, longa aborda a situação dos refugiados em diversos países pelo mundo e estreia nos cinemas de todo o Brasil dia 28 de setembro.

Na ocasião do lançamento de “Exodus – de onde eu vim não existe mais”, serão realizadas duas sessões seguidas de debate no Rio de Janeiro. As sessões contarão com a presença da equipe do filme e nomes relevantes para discutir a questão dos refugiados.

No dia 27 de setembro, quarta-feira, às 19:30h, será a exibição no Estação NET RIO (Rua Voluntários da Pátria, 35 – Botafogo), com a presença do mediador: Carlos Alberto Matos (crítico e professor de cinema) e dos debatedores: Fernando Sapelli (produtor do filme) e Hadi Bakkour (professor sírio na ONG Abraço Cultural).

E no dia 28 de setembro, quinta-feira, às 19h, no Centro de Artes UFF (Rua Miguel de Frias, 9, Icaraí, Niterói) com a presença de Mauricio Giulliano (Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil) e Fernando Sapelli (produtor do filme).

 

“Exodus – de onde eu vim não existe mais”, tem roteiro e direção de Hank Levine (produtor de “Lixo Extraordinário” e “Praia do Futuro”, entre outros), produção de Fernando Sapelli e Fernando Meirelles (“Cidade de Deus”).

 

Com narração de Wagner Moura, “Exodus – De onde eu vim não existe mais” faz um retrato das dramáticas e íntimas histórias de refugiados de diferentes partes do mundo que tiveram de deixar suas casas por motivos distintos. O filme acompanha as jornadas de Napuli, Tarcha, Bruno, Dana, Nizar e Lahtow, e mostra o desenrolar de seus destinos diante de um mundo pautado por fronteiras abertas e fechadas.

 

O documentário da O2 Filmes foi realizado em coprodução com a Alemanha. As filmagens passaram por diversos países como Sudão do Sul, Argélia, Congo, Mianmar, Cuba, Brasil e Alemanha e duraram cerca de dois anos.

 

“A pesquisa para o documentário Exodus, foi iniciada em 2008, quando fiz uma viagem ao continente africano, visitando o Senegal para fazer um documentário sobre os senegaleses e outros africanos que estavam embarcando em barcos clandestinos. Voltei ao Brasil e compartilhei minhas experiências com meus companheiros da O2 e foi daí que nasceu o interesse em fazer um documentário sobre um assunto que naquela época ainda era menos agudo do que hoje em dia. A ideia era fazer um documentário que abraça a dimensão global desse assunto”, explica Hank.

 

O longa estreia comercialmente dia 28 de setembro e será distribuído em todo Brasil pela O2 Play e pela Paris Filmes.

 

Sinopse: O filme “Exodus – De onde eu vim não existe mais” é um retrato das dramáticas e íntimas histórias de refugiados de diferentes partes do mundo que tiveram de deixar suas casas por motivos distintos. Durante dois anos, o filme acompanha as jornadas de Napuli, Tarcha, Bruno, Dana, Nizar e Lahtow, e mostra o desenrolar de seus destinos diante de um mundo pautado por fronteiras abertas e fechadas.

 

 

 

 

 

 

 

FICHA TÉCNICA:

EXODUS – DE ONDE VIM NÃO EXISTE MAIS

Direção e roteiro: Hank Levine

Produção: Fernando Meirelles, Andrea Barata Ribeiro, Bel Berlinck, Fernando Sapelli e Hank Levine.

Narração: Wagner Moura e Jule Böwe.

País: Brasil / Alemanha.

Ano: 2016.

Gênero: Documentário.

Duração: 105 min.

 

Hank Levine

Nasceu na Alemanha e se mudou para o Brasil em 2000, onde trabalha como produtor e diretor. Coproduziu o filme Cidade de Deus (2002) e produziu Rosa Morena (2010), vencedor do prêmio de Melhor Longa de Ficção – Itamaraty da 34ª Mostra, e Praia do Futuro (2014). Também é produtor e codiretor do documentário Ginga (2006, 29ª Mostra).

 

 

 

O2 Play

Distribuidora digital, a O2 Play é dirigida por Igor Kupstas sob a tutela de Paulo Morelli, sócio da O2 Filmes, e faz parte do grupo O2. Em atividade desde 2013, a O2 Play lançou em cinema filmes como CIDADE CINZA, da Sala 12, com os grafiteiros Os Gêmeos, LATITUDES, com Alice Braga e Daniel de Oliveira, JUNHO – O MÊS QUE ABALOU O BRASIL, da Folha de São Paulo, A LEI DA ÁGUA, de André D’Elia com produção de Fernando Meirelles, A BRUTA FLOR DO QUERER, vencedor de 2 prêmios em Gramado, e ENTRE NÓS, A NOITE DA VIRADA e ZOOM, estes de produção da O2 Filmes em co-distribuição com a Paris Filmes.

A O2 PLAY é um agregador de iTunes, Google Play, Netflix, Now e outras plataformas de VOD, e realiza a distribuição digital e encoding para dezenas de títulos e séries, além de vendas para TV e mercado internacional. A O2 PLAY teve seis longas escolhidos pela Apple como “Os Melhores Filmes do Ano” entre 2014 e 2015.

 

 

Paris Filmes

A Paris Filmes é uma empresa brasileira que atua no mercado de distribuição, produção e exibição de filmes, alicerçada em uma estrutura independente, na qual a qualidade de seus produtos e o respeito pelos filmes trabalhados são elementos indispensáveis. Unidos, esses fatores fazem da empresa hoje uma das mais respeitadas e tradicionais distribuidoras do país, buscando sempre primar pela alta qualidade cinematográfica.

Além de distribuir grandes sucessos mundiais – como, por exemplo, dois vencedores consecutivos do Oscar®– O Artista (The Artist, de Michel Hazanavicius) e O Discurso do Rei (The King’s Speech, de Tom Hooper) – a Paris Filmes tem em seu catálogo produções premiadas por todo o mundo, como A Dama de Ferro (vencedor do Oscar® de Melhor Atriz para Meryl Streep e Melhor Maquiagem); O Lado Bom da Vida, que rendeu o Globo de Ouro® e o Oscar® de Melhor Atriz a Jennifer Lawrence e outras dez indicações; Um Toque de Pecado, de Jia Zhang-ke, vencedor do Melhor Roteiro em Cannes 2013; Meia-Noite em Paris, que fez no Brasil a maior bilheteria de um filme de Woody Allen; Amor Pleno, do diretor Terrence Malick, indicado ao Leão de Ouro no Festival de Veneza 2012 e Shame, de Steve McQueen, vencedor de quatro prêmios no Festival de Veneza 2011.

Para 2014 a Paris Filmes tem entre seus lançamentos o vencedor do Grande Prêmio do Júri em Cannes 2013, Inside Llewyn Davis – Balada de um Homem Comum, dos irmãos Coen; o aguardado O Lobo de Wall Street, de Martin Scorsese; Oldboy – Dias de Vingança, de Spike Lee; o premiado Fruitvale Station – A Última Parada, de Ryan Coogler e o aclamado Até o Fim, com Robert Redford.

Um gênero cinematográfico que tem garantido recordes de bilheteria no Brasil à Paris Filmes são as sagas infanto-juvenis em futuros distópicos, que levam à tela grande as fantásticas histórias de best-sellers da literatura mundial. O maior exemplo é a Saga Crepúsculo, que levou milhões de espectadores aos cinemas para acompanhar a história dos vampiros Bella e Edward, batendo todos os recordes de público e renda. Outra franquia de enorme sucesso distribuída pela Paris é Jogos Vorazes, que aumenta sua base de fãs a cada ano e envolve a plateia em um jogo de vida ou morte entre os habitantes da fictícia Panem.

O cinema brasileiro tem sido uma das grandes apostas da Paris Filmes nos últimos anos. O investimento foi um novo desafio que deu certo, desde sua primeira aposta, com o longa-metragem De Pernas Pro Ar, culminando com dois dos maiores sucessos de público do cinema nacional, Até Que a Sorte nos Separee sua sequência, que foram os maiores êxitos do cinema nacional em bilheteria de 2012 e 2013. Filmes de diretores brasileiros com produção internacional também entram nessa lista, como 360, de Fernando Meirelles (com Anthony Hopkins, Jude Law e Rachel Weisz) e 12 Horas, de Heitor Dhalia (com Amanda Seyfried).

 

Globo News e Globo Filmes

A associação entre a GloboNews e a Globo Filmes tem entre seus principais objetivos formar plateias para o documentário e, em consequência, ampliar o consumo desses filmes nas salas de cinema. A parceria tem contribuído para um importante estímulo ao documentário no Brasil, onde o gênero ainda tem pouca visibilidade quando comparado aos demais países. A iniciativa visa o fortalecimento e a promoção dentro do mercado audiovisual brasileiro, através da coprodução e da exibição desses longas.

 

 

O projeto completa três anos em 2017 e a parceria estimula a criação de longas-metragens que, após a exibição nas salas de cinema, vão ao ar na emissora. Ao longo desse período, os filmes foram vistos por mais de seis milhões de pessoas no canal por assinatura e o alcance médio das produções foi de 450 mil telespectadores por exibição.

 

Foram lançados filmes como Brasil: DNA África, Baía dos Pesadelos, Marginal, A Corrida do Doping e o premiado Meu nome é Jacque, de Angela Zoé, que enfoca a diversidade sexual a partir da experiência da transexual Jacqueline Rocha Cortês. Foi eleito o Melhor Longa Nacional pelo júri do Rio Festival de Gênero & Sexualidade no Cinema 2016 – e até o momento, o filme mais visto na faixa da GloboNews.

Outros destaques foram o longa coletivo 5 x Chico – O velho e Sua Gente, sobre comunidades banhadas pelo Rio São Francisco, selecionado para quatro festivais internacionais na França; Tim Lopes – Histórias de Arcanjo, sobre a trajetória do jornalista morto em 2002; Betinho – A Esperança Equilibrista, vencedor do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, que narra a vida do sociólogo Herbert de Souza; Setenta, de Emília Silveira, sobre a militância política nos anos 1970, que recebeu dois prêmios no 8º Festival Aruanda (Paraíba), incluindo o de Melhor Filme pelo júri popular; e Sobral – O Homem que não Tinha Preço, com depoimentos e imagens de arquivo sobre a trajetória do advogado Sobral Pinto (1893-1991).

Entre este ano e 2018, serão mais de 80 filmes em produção, envolvendo mais de 60 produtoras de diferentes regiões do país, ajudando a fomentar o mercado.

 

Para quem está no Rio de Janeiro e Niterói fica a dica: assistir esse documentário seguido de debate. E para todo território nacional é só aguardar a estreia nas salas de cinema no dia 28 de setembro.

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