O longa dirigido e roterizado por Matthew J. Saville conta uma história de Ruth, uma ex-correspondente de guerra aposentada que recebe em sua casa o recém-expulso de um orfanato Sam. Essa relação que poderia ser distante tornou-se um vínculo forte entre os dois. No papel da protagonista está Charlotte Rampling em uma ótima atuação em longa bem produzido.

A grande qualidade da produção é a produção e o roteiro que são muito bem construídos e dão força a história. A medida que o filme avança, a qualidade de toda a história é exposta tal como a intensidade da relação dos personagens centrais e dos temas que a produção aborda e que são inerentes a nossa humanidade. É uma produção coesa, com uma edição ágil e uma ótima fotografia.

Outro ponto de destaque são as atuações que são muito boas. Além da intérprete de Rutgh, a atuação de George Ferrier como Sam é impecável. Em uma produção que se aborda muito o ser humano e seus mais variados sentimentos, ter atuações que possam ser verdadeiras e que não caiam na mesmice é difícil, mas quando consegue dá qualidade ao filme e aqui é um exemplo disso.

A Matriarca trata da relação humana e seus complexos com muita intensidade e em uma produção bastante correta e que impacta o público em todos os momentos. É densa, consegue fazer o público pensar sobre a vida e de maneira impactante.

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