Julius Avery é um diretor desconhecido, com uma filmografia sem maiores sucessos. Mesmo assim, ele foi convidado a dirigir “Operação Overlord”, mais novo longa da Paramount que mescla drama com terror trash e se sai muito bem.

Com produção do mago J.J. Abrams (Super 8), “Operação Overlord” se passa na Segunda Guerra Mundial, aonde um grupo de paraquedistas norte – americanos tem a missão de invadir a França com o objetivo de derrubar Hitler, a poucos dias do já conhecido Dia D – O desembarque na Normandia cujo codinome é originariamente o mesmo do título do longa. Os militares têm que destruir um transmissor de rádio sobre uma igreja fortificada e, assim, poder enfraquecer o poderio nazista na região.

Lendo o resumo acima, poderíamos esperar mais um filme dramático de guerra mas, quando os soldados chegam ao local com a ajuda de uma francesa local (Mathilde Olivier), eles descobrem que experimentos estão sendo feitos e pessoas estão sendo transformadas em verdadeiros monstros com uma força além da nossa compreensão.

O responsável por essa mescla de gêneros é o roteirista Billy Ray, que consegue criar uma história convincente, com altas doses de drama e terror ao melhor estilo trash e umas pitadas de humor.

Além disso, podemos dar destaque a parte técnica da produção, como a reconstituição de época (Em particular a incrível tomada aérea inicial) e a espetacular maquiagem do que vem depois. O elenco se entrosa bem, com destaque para John Adevo (Um limite entre nós), que acaba se tornando um grande herói, em contraponto com o que era taxado inicialmente.

Por fim, podemos dizer que “Operação Overlord” integra a ótima safra de filmes do gênero em 2018, tais como “Um lugar silencioso” e “Hereditário” e deu um frescor ao gênero que, há tanto tempo, estava caindo no esquecimento.

 

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