Em 1984, James Cameron nos apresentou um dos maiores clássicos da ficção científica do cinema e um grande alerta sobre a preocupação com futuro dominado por máquinas, O Exterminador do Futuro. Arnold Swarzenegger é o astro Terminator, ou no Brasil, O Exterminador. Ele é um viajante no tempo que volta ao passado para eliminar Sara Connor, a mãe de John Connor, o líder da rebelião humana contra o domínio das máquinas. Com essa temática, a física quântica entra em cena com suas alterações de tempo, assim eliminando seu maior obstáculo. O que as máquinas não contavam que os rebeldes mandariam alguém para proteger Sara Connor, e transformaria Kyle Reese no pai de John Connor. Paradoxo Temporal a parte, o filme tem um ponto de partida intrigante. Com isso, já se passaram 35 anos e cinco filmes, agora chega o sexto filme da franquia com algumas mudanças, alguns elementos são mantidos e uma promessa de uma nova fase.

James Cameron dirigiu e roteirizou o primeiro e segundo filme que virou um ícone do gênero e dos efeitos visuais. Entre o terceiro e o quinto filme, Cameron não participou e agora retoma seu projeto, ignorando completamente o terceiro, quarto e quinto filmes.

Aqui vemos a mesma linha de contar a história, são enviados dois exterminadores, um para matar e outro para proteger. Desta vez, o vilão é feito do mesmo material do T1000, vilão do segundo filme, “Exterminador do Futuro – O Dia do Julgamento”, só que aprimorado. Faz tudo que o outro exterminador interpretado por Robert Patrick faz e mais um pouco. Desta vez, o Exterminador é interpretado por Gabriel Luna (Robbie Reyes da série “Marvel’s Agent Of  S.H.I.L.D”. O Kyle Reese da vez, agora é uma garota, Grace, interpretada por Mackenzie Davis, de filmes como: “Perdido em Marte”, “Blade Runner 2049” e “Tully”. Representando Sara Connor, temos uma jovem mexicana de nome Dani Ramos interpretada por Natalia Reyes (da série “Isa TK+). O grande presente do filme é ter Linda Hamilton de volta como a guerreira Sara Connor e contracenando novamente com Arnold Schwarzenegger como outro Exterminador, desta vez ele é o T800, e ganhou o nome de Carl. No primeiro filme ele é o Exterminador que perseguia a Sara Conner, no segundo ele veio como o protetor de John e Sara Connor, no terceiro filme ele luta conta a exterminadora TX que quer eliminar John Connor. No quarto filme ele não participa e volta no quinto filme, “Exterminador do Futuro: Gênesis” como Papi, o protetor de Sara Connor quando ela tinha apenas 9 anos. Ele não só protege a menina do exterminador enviado para matar como ele a cria se tornando o pai de criação da Sara.

A partir daí, temos um outro paradoxo de tempo, como disse antes. Sara dedicou sua vida a ser a exterminadora dos Exterminadores. E o filme passa ser um empoderamento feminino, já que as personagens dominam a história.

Tudo bem que a expectativa da volta de Linda Hamilton está movimento a curiosidade em ver como está a Sara Connor de Linda nos dias de hoje é um dos pontos fortes do filme. Não podemos deixar de descartar que a qualidade técnica desse filme é impecável. As tomadas, montagem, figurino, maquiagem e efeitos visuais. Tudo funciona bem harmônico.

Mas nem tudo são flores no filme da volta de Cameron. O roteiro poderia ser melhor e a Sara Connor está mais agressiva e o desenho do personagem não alcança a importância de Sara para a franquia. A heroína Grace também tem a mesma pegada. Já Dani tem um desenho um pouco mais desenvolvido. A trama também é um pouco confusa e deixa o filme mais fraco.

Com certeza não é tão bom quanto os anteriores, mas vale conferir a volta de Linda Hamilton para a franquia.

 

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