Foto com todos os vencedores do 22° Cine PE (Foto: Felipe Souto Maior)

No último sábado (09) ocorreu a noite de premiação da 22a edição do Cine PE e Porto Príncipe foi escolhido como o melhor longa-metragem da edição. Dirigido por Maria Emília Azevedo, o filme também foi agraciado na categoria melhor ator (Diderot Senat). Entrelinhas, de Guto Psako, foi o maior vencedor com cinco prêmios (melhor diretor, montagem, edição de som, direção de arte e atriz).

Porto Príncipe conta a história de Bertha que mora sozinha em uma chácara isolada na serra catarinense. Em dificuldades de manter o local, ela é pressionada pelo filho a viver junto com ele em um bairro nobre em Florianópolis. Ao saber que da chegada de um grupo de haitianos a Santa Catarina, ela convida Bastide a trabalhar e viver com ela. A relação com o tempo se torna uma grande amizade entre os dois. 

Na competição de curtas nacionais, Eu Nunca Contei a Ninguém foi o grande campeão com quatro prêmios, incluindo de melhor filme. Além disso, a produção ganhou o Prêmio Canal Brasil de Curtas que dá uma premiação de R$15mil e exibição da obra na programação do canal. De Douglas Duan, o curta conta a história de Lucca, de 11 anos, que vai ao hospital para se despedir do avó e no meio do caminho se questiona sobre o porquê de adultos esconderem certas informações a crianças. Ao perguntar ao avô sobre a morte, ele conta a mais bela das mentiras.

Já nos curtas pernambucanos, o grande vencedor foi Quebra Panela, de Rafael Anaroli que venceu como o melhor filme e também com melhor diretor e direção de arte (Lia Letícia). A obra conta a história de Solange, uma mãe e avó solteira que trabalha como manicure em uma cidade no interior de Pernambucano e tem sua rotina alterada com a chegada de um set de filmagem. Ela precisa se adaptar a dividir tempo e espaço com as gravações da produção audiovisual. 

Confira os vencedores: 

Longa-Metragem Nacional

Melhor Filme: “Porto Príncipe”, de Maria Emília de Azevedo

Melhor Atriz: Gabriela Freire, por “Entrelinhas”

Melhor Ator: Diderot Senat, por “Porto Príncipe”

Melhor Atriz Coadjuvante: Luci Pereira, por “Agreste”

Melhor Ator: Diderot Senat, por “Porto Príncipe”

Menção Honrosa: “Ijó Dudu, Memórias da Dança Negra na Bahia”, de José Carlos Arandiba

Júri Popular: “Agreste”, de Sérgio Roizenblit

Prêmio da Crítica: “Frevo Michiles”, de Helder Lopes

Melhor Diretor: Guto Pasko, por “Entrelinhas”

Melhor Roteiro: Newton Moreno e Marcus Aurelius Pimenta, por “Agreste”

Melhor Fotografia: Humberto Bassanello, por “Agreste”

Melhor Montagem: Lucas Cesario Pereira, por “Entrelinhas”

Melhor Edição de Som: Kiko Ferraz, por “Entrelinhas”

Melhor Trilha Sonora: Jota Michiles, por “Frevo Michiles”

Melhor Direção de Arte: Isabelle Bittencourt, por “Entrelinhas”

Curta-Metragem Nacional 

Melhor Filme: “Eu Nunca Contei a Ninguém”, de Douglas Duan

Melhor Atriz: Ju Colombo, por “Fossilização”

Melhor Ator: Edmilson Filho, por “Única Saída”

Prêmio Canal Brasil de Curtas: “Eu Nunca Contei a Ninguém”, de Douglas Duan

Júri Popular: “Essa Terra É Meu Quilombo”, de Rayane Penha

Prêmio da Crítica: “Moventes”, de Jefferson Cabral

Melhor Diretor: Douglas Duan, por “Eu Nunca Contei a Ninguém”

Melhor Roteiro: Paola Veiga, Roberta Rangel e Emanuel Lavor, por “Instante”

Melhor Fotografia: Lucas Loureiro, por “Fossilização”

Melhor Montagem: Arthur B. Senra, por “Virtual Genesis”

Melhor Edição de Som: João Milet Meirelles, por “Quintal”

Melhor Direção de Arte: Douglas Duan, por “Eu Nunca Contei a Ninguém”

Melhor Trilha Sonora: Douglas Duan, por “Eu Nunca Contei a Ninguém”

Melhor Ator: Edmilson Filho, por “Única Saída”

Melhor Atriz: Ju Colombo, por “Fossilização”

Curta-Metragem Pernambucano

Melhor Filme: “Quebra Panela”, de Rafael Anaroli;

Melhor Atriz: Geraldine Maranhão, por “Alto do Céu”

Melhor Ator: Paulo César Freire, por “Invasão ou Contatos Imediatos do Terceiro Mundo”

Júri Popular: “Invasão ou Contatos Imediatos do Terceiro Mundo”, de Hugo Barros e Maria Eduarda Soares Gazal

Melhor Diretor: Rafael Anaroli, por “Quebra Panela”

Melhor Roteiro: Virgínia Guimarães, por “Filhos Ausentes”

Melhor Fotografia: Breno César, por “Coração da Mata”

Melhor Montagem: Priscilla Maria, Victória Drahomiro e André Hora, por “Coração da Mata”

Melhor Edição de Som: Matheus Mota e Jeff Mandú, por “Depois do Sonho”

Melhor Direção de Arte: Lia Letícia, por “Quebra Panela”

Melhor Trilha Sonora: Antônio Nogueira, por “Depois do Sonho”

Melhor Ator: Paulo César Freire, por “Invasão ou Contatos Imediatos do Terceiro Mundo”

Melhor Atriz: Geraldine Maranhão, por “Alto do Céu”

 

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