A Luz Entre Oceanos (The Light Between Oceans, 2016) conta a história de Tom Sherbourne (Michael Fassbander), um veterano da primeira guerra mundial que depois de retornar para Austrália, decide se tornar faroleiro onde pretendia se isolar na ilha de Janus Rock. Mas isso acaba não acontecendo pois ele conhece e se apaixona perdidamente por Isabel (Alicia Vikander) com quem acaba se casando e formando uma família. Mas infelizmente Isabel sofre dois abortos espontâneos deixando Tom e Isabel cada dia mais desolados com a possibilidade de nunca terem filhos. Tudo muda quando um barco aparece na ilha trazendo o corpo de um alemão morto com um bebê, ainda viva, em seus braços.
Desesperada para ser mãe, Isabel implora a Tom que não registre a chegada da menina junto com o corpo do alemão que devia ser seu pai e que informe as outras pessoas que ela não perdeu seu filho, fazendo com que outras pessoas creiam que sua filha ainda está viva.
Algum tempo depois, a mãe verdadeira de Lucy (nome que batizou sua filha e que depois ficou conhecida como Lucy-Grace) acaba achando a filha e uma verdadeira guerra entre as mães e Tom se inicia para saber quem ficará com a menina e quem é o culpado pela tragédia que também envolve a morte de Frank, marido de Hannah (Rachel Weisz).
O filme dirigido por Derek Cianfrance que também escreveu o ótimo roteiro baseado no livro de M. L. Stedman, mostra um drama envolvente que te captura do começo ao fim mostrando do que o ser humano é capaz de fazer para proteger as pessoas que ama e que precisa cuidar.
Foi bom poder ver Michael Fassbender em um papel diferente do que estamos acostumados a ve-lo nos cinemas. Em particular em um personagem mais contido. A química com Alicia Vikander funciona bem e podemos sentir o drama dos seus personagens em cada cena mostrada. O único ponto negativo da trama e que não funciona muito bem é a maquiagem do ator no final do filme com o propósito para envelhece-lo mas que não convence muito e não dá o aspecto de que ele teria 60 anos de idade no final do filme.
