https://www.youtube.com/watch?v=5gyoZJDi9l0

ADRENALINA NO MELHOR ESTILO! Esta é a expressão que melhor classifica este filme com roteiro e direção do britânico, Edgar Wright (Homem-Formiga, 2015; Heróis de Ressaca, 2013; As Aventuras de TinTin, 2011).

Com essa preciosa construção no roteiro e primorosa direção, Edgar Wright conta a história do protagonista Baby, sob a impressionante e maravilhosa interpretação do ator Ansel Elgort (A Série Divergente: Insurgente, 2015; Divergente, 2014; A Culpa é das Estrelas, 2014; Carrie – A Estranha, 2013). O talento para a arte, certamente foi herdado de seu pai, o afamado fotógrafo da Revista Vogue, Arthur Elgort.

Mas antes de abordarmos o filme, vamos tratar um pouco da vida de Ansel Elgort.

Nascido em Nova York, este ator de 23 anos iniciou em sua carreira cinematográfica no filme/remake, Carrie – A Estranha (Carrie, 2013), do renomado escritor e cineasta, Stephen King. Mas o cargo de ator coadjuvante “sem importância”, não demoraria muito tempo. Em 2014, estreou Divergente (Divergent), interpretando o irmão da personagem protagonista, Tris Prior, interpretada pela atriz Shailene Woodley. Durante as filmagens de Divergente (Divergent), ainda em 2013, Ansel Elgort e Shailene Woodley foram anunciados como protagonistas do filme A Culpa é das Estrelas (The Fault in Our Stars), uma adaptação do escritor e vlogger americano, John Green e lançado em 2014.

A música, segundo o próprio, é a segunda paixão. Para quem não sabe, Ansel Elgort é DJ e Produtor Musical, no melhor estilo House Music. A dedicação por esta arte, certamente, o fez inspirar na interpretação da personagem Baby, no filme Em Ritmo de Fuga (Baby Driver).

Em cenas de flashback, Baby (que tinha entre 5 e 7 anos de idade à época) presencia a discussão violenta entre seus pais, enquanto sua mãe dirigia e se desentendia com seu pai, este no banco do carona. Durante o bate-boca, os pais de Baby não percebem que o carro se aproxima em alta velocidade de um caminhão, causando uma intensa batida no veículo da frente, ocasionando a morte dos dois. Sendo que, existe um pequeno detalhe, a mãe de Baby era cantora.

Mais velho (provavelmente, com a idade em que Ansel Elgort está hoje), Baby trabalha para ajudar o seu pai adotivo, um velho paraplégico. Sendo que, a forma com que ele consegue dinheiro, é um pouco duvidosa. Entra neste momento, um elenco, no mínimo primoroso, com quem Ansel Elgort contracena.

Baby trabalha como motorista para o chefão do crime, na Cidade de Atlanta, Doc. Este é interpretado por nada mais, nada menos por Kevin Spacey (Uma Secretária de Futuro, 1989; Henry & June, 1990; Os Suspeitos, 1996; Beleza Americana, 1999; Chegadas e Partidas, 2001; entre outros).  A habilidade de Baby na direção, no momento de fuga em cada crime cometido, é exatamente a panela de pressão do filme. As cenas de perseguição são realmente de tirar o fôlego e o ponto máximo do filme. Destaca-se também a primorosa interpretação de outro grande ator de Hollywood. Lembram-se de Ali (2001), Ray (2004) e Django (2012)? É dele mesmo que o colunista escreve: Jamie Foxx. Este majestoso ator interpreta o marginal nada bem humorado e debochado, Bats.

Kevin Spacey
Jamie Foxx

E como o clima romântico não poderia deixar de existir, é claro que Baby não estará fora deste. No início em ambiente platônico, o protagonista se interessa pela garçonete Deborah, representada pela atriz Lily James (Garotas Velozes – Fast Girls, 2012 e Cinderela, 2015).

A trilha sonora de Em Ritmo de Fuga (Baby Driver) é outro ponto que merece aplausos, e de pé (aliás, merecerá espaço na coluna NA TRILHA DO CINEMA).  E quem cuida dela é o compositor britânico, Steven Price. A variação de estilos musicais é primorosa, passando por Simon & Garfunkel, Queen e Barry White.

“Um espetáculo de cair o queixo” (Michael Roffman, Presidente e Editor Chefe da Revista COS) e “Ele usa a música como nós usamos o ar” (William Bibbiani, ator), são os comentários a respeito do filme.

O colunista já faz uma junção de ambas as críticas: O filme é UM ESPETÁCULO DE CAIR O QUEIXO, ONDE ELE USA A MÚSICA COMO USAMOS O AR.

 

Wellington Lisboa

 

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Wellington Lisboa, nascido no bairro das Laranjeiras (mas não é tricolor), formou-se e por duas vezes em Comunicação Social, nas habilitações de Publicidade & Propaganda e Relações Públicas, pelas Faculdades Integradas Hélio Alonso - FACHA, após cursar a disciplina 'Comunicação & Cinema', com o Professor Carlos Deane, percebeu que o Cinema poderia se tornar a Sétima Arte em sua vida. O falecido Coordenador do Núcleo Artístico e Cultural (NAC), Heleno Alves, propôs a ideia de criar um coral. Foi quando o nosso crítico e colunista enveredou pelo caminho musical. Criado o Coral da FACHA e, logo depois, rebatizado com o nome de DANOCORO, Wellington Lisboa, construiu uma carreira musical, junto com o grupo, ao longo de quase quinze anos. Após concluir as duas habilitações, ele cursou Letras (Português - Italiano) na UFRJ mas, não terminou. Entitulando-se 'um eterno ser em busca de si mesmo', Wellington Lisboa enveredou pela graduação em Cinema, foi quando (re)descobriu que o Jornalismo caminha junto com esta arte.

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