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Cinema

Aumenta Que É Rock N Roll

Andrea Cursino

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Incontestavelmente Aumenta que é Rock N Roll é um dos melhores e mais divertidos filmes do ano!

O filme de Tomas Portella conta a história real da Rádio Fluminense, A Maldita! “Aumenta Que É Rock N Roll” é baseado no livro escrito por Luis Antônio Melo, que acompanhou todos os processos do filme. Fator importante que deixou o filme o mais fiel possível com a história contada.

A direção de Portella nos proporciona um olhar especial ao filme. Ele conta a história com muita competência sem

Esse é um filme que retrata com muita competência um período importante para Música Brasileira, a Era de Ouro do Rock Nacional. É impossível falar sobre o Rock Brasileiro sem falar da Rádio Fluminense, A Maldita!

Ela chegou com uma proposta de algo novo e quebra total do sistema existente na rádios até então. A proposta ousada em levar o Rock para as pessoas, fugia do clássico Jabá nas rádios, a repetição cansativa da mesma música várias vezes ao dia e a inovação em colocar mulheres pela primeira vez como locutoras de Rádio.

Com essas mudanças radicais, a Fluminense alcançou um patamar que ninguém imaginava e trilhou uma jornada que vale a pena ser contada em cada segundo desse filme.

Quando a Maldita foi crescendo ganhando audiência, foi possível o surgimento de bandas que são importantíssimas para o Rock no Brasil.  Bandas como: Blitz, Barão Vermelho, Paralamas do Sucesso, Legião Urbana, Plebe Rude, Capital Inicial, Titãs, Lobão, entre tantas outras bandas que fizeram história do Rock Brasileiro, além de claro tocar o melhor do Rock internacional. E foi um caminho acertado mostrar como A Maldita começou na cidade de Niterói. Quem nasce na cidade do Rio de janeiro, a capital do Estado, é chamado de Carioca, quem nasce nos outros municípios do Estado do Rio de Janeiro, é chamado de Fluminense. É por isso, o nome da Rádio.

Quem viveu nessa época e foi ouvinte da Rádio, vai fazer um belo passeio no túnel do tempo e vai realmente se sentir nos anos 80. O filme começa um pouco antes, no fim dos anos 70, e a Rádio Fluminense já existia, mas foi nos anos 80 que ela se tornou a Maldita. Essa ambientação se deve a competência do Diretor de Arte Cláudio Amaral Peixoto que teve a  preocupação em detalhar ao máximo cada cenário com adereços perfeitos da época. A mesa de som parece muito com a mesa original da Rádio. Posters, LP’s, maquinário, equipamentos, os telefones públicos, chamado de Orelhões que usava ficha para funcionar estavam tão realistas que foi um ponto agregador para a qualidade do filme.

A equipe parece muito bem entrosada no set de filmagem, já que os personagens estão bem construídos no roteiro e tem um entrosamento e carisma que conecta o público aos personagens e a história que eles contam

E falar sobre como surgiu a Rádio Fluminense, A Maldita mas prazerosa, já que o clima da Fluminense está impregnado na equipe de filmagem.

O filme é dirigido por  Tomas Portella que foi convidado pela produtora Renata Magalhães que foi buscar cada integrante da equipe sempre acompanhada do personagem central, Luis Antônio Melo, o que tornou o trabalho de toda equipe o mais preciso possível. É claro que estamos falando de cinema de ficção e não de documentário, apesar dos fatos contados no filme serem todos reais, é necessário um toque romantizado para deixar a história mais cinematográfica.

O filme é divertido, empolgante  e à medida que você assiste eleva o astral, levando quem viveu aquela época e ouvia a Rádio Fluminense a um ótimo passeio numa máquina do tempo. Para aqueles que não conheceram a Rádio, essa é uma ótima oportunidade de conhecer.

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