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Cinema

Borderlands: O Destino do Universo Está em Jogo

Andrea Cursino

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O Mistério de bons elementos com um resultado para um público restrito.

O filme dirigido e roteirizado por Eli Roth que contou com a parceria de Joe Crombie é a versão cinematográfica do game de sucesso Borderlands. Essa é uma franquia de RPG de ação, tiro em primeira pessoa e exploração ambientada em um cenário de fantasia, ficção científica espacial criada e produzida pela empresa Gearbox Software e publicada pela 2K para diversas plataformas e Telltale Games desenvolvedora de vídeo game. 

A série consiste em sete jogos, cada um com vários pacotes e recebeu aclamação da crítica especializada e um público que consumiu 77 milhões de cópias do jogo e arrecadou mais de U$1 bilhão, se tornando uma das franquias de videogame mais vendidas de todos os tempos.

E depois de tanto sucesso, o game vai para as salas de cinema contando com um elenco carismático que conta com Cate Blanchet, Kevin Hart, Jack Black, Jamie Lee Curtis, Ariana Greenblat, Florian Monteanu, Harley Bennet e Edgard Ramirez como o vilão.

O filme conta com bons efeitos visuais realizados por  Reetu Aggarwal que tem um currículo com bons trabalhos como: “Deadpool & Wolverine”, “Duna Parte 2” “Aquaman 2”, “Barbie”, “Missão Impossível – Acerto de Contas – Parte 1”, “MegaTubarão” e “Indiana Jones – Relíquias do Destino”.  Esse é um dos pontos positivos do filme, assim como a montagem de Evan Henke e Julian Clarke  para fazer com que os efeitos visuais funcionem devidamente.

A trilha sonora de  Steve Jablonsky também funciona, mas porque o filme em si, não funciona?

Trailer de Borderlads: O Destino do Universo Está em Jogo

O problema está no roteiro e a falta de objetividade do filme. Com um bom time na equipe, o diretor e roteirista Eli Roth não consegue aproveitar o que tem nas mãos e deixa o filme um tanto sem graça. A ideia de jogar várias referências de filmes da cultura pop como se os muitos ester eggs fossem funcionar como fan servisse. Isso acabou afastando o público do filme, e isso não é bom. A estética do filme está bacana e condiz com o game, mas infelizmente o filme precisa de mais para atender ao público a que ele se destina. Não digo que não vai agradar, mas que vai agradar a um público mais restrito e vai atrair os fãs dos atores e atrizes envolvidos nos projetos, o que não sabemos se eles irão aceitar mais o filme por causa de seus ídolos ou nem eles salvarão o filme do roteiro ruim.

O diretor Eli Roth se juntou com o roteirista Joe Crombie e criou personagens que poderia ter mais carisma e profundidade na construção. Podemos ver muito de Guardiões da Galáxia, Esquadrão Suicida, Star Wars, Avatar, e tantos outros filmes que poderia ter uma boa base de referência para a construção de cada personagem e no fim conseguiram um “copia e cola”  de luxo. Kevin Hart poderia ter sido melhor aproveitado, mas quem sabe em um próximo projeto, a dupla observe os erros e acertos e façam um projeto mais bem sucedido.  

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