18-04_JOHNSON_UmEspiaoeMeio_0De tempos em tempos o cinema  aposta em um gênero quando um filme funciona bem com o público e explora ao máximo as diversas possibilidades cinematográficas. Assim tem sido desde o estrondoso sucesso de “007 Operação Skyfall” em 2012. O gênero despertou o interesse do público em todo mundo e desde então foram vários filmes de espionagem.

“Um Espião e Meio” mistura espionagem e comédia pegando carona nessa onda. Para fazer o projeto funcionar é fundamental ter um bom maestro. É o diretor quem vai contar a história na visão dele, mas como o diretor e o roteirista são a mesma pessoa, o trabalho flui melhor. Em parceria com os roteiristas Ike Barinholtz, David Stassen e Peter Steinfeld, Rawson Marshall Thurber fez funcionar algo que tinha tudo para dar errado. Ainda bem que o filme é bom e todos ganham com isso.

Não é tarefa fácil dirigir dois atores como Dwayne Johnson e Kevin Hart. Johnson é um dos astros de Hollywood mais requisitados para fazer filmes. Já Kevin Hart é humorista e sabemos como os humoristas são difíceis de controlar em cena. São os primeiros a desconcentrar todo mundo com suas brincadeiras e piadas.

O elenco é bom e conta com participações interessantes de Amy Ryan, Danielle Nicolete, Aaron Paul, Ryan Hanssen e em cenas separadas, Jason Baterman e Melissa McCarthy.

O Ed Helms não está na frente das câmeras, mas está trabalhando no filme como um dos co-produtores.

Tecnicamente o filme está harmônico com fotografia, direção de arte, a montagem, a ótima trilha sonora de Theodore Shapiro e Ludwig Göransson e o divertido figurino com uma cena impagável com Dwayne Johnson vestindo uma camiseta de unicórnio.

O título original é “Central Intelligence” e poderia ter sido mantido no Brasil, ao invés de “Um Espião e Meio” não mostra ao público o que o filme realmente é. Com esse título, o filme passa a ideia de ser um besteirol.  Na verdade, é um filme divertido que tem uma mensagem.

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