Quando o primeiro Jason Bourne chegou aos cinemas em 2002 com o nome de “Identidade Bourne”, não pensou que se tornaria uma franquia de sucesso. O quinto filme já mostra um bom desenvolvimento da história e a solução de mistérios não esclarecidos nos filmes anteriores, o que o torna mais interessante.

O roteiro trabalhou com os três primeiros filmes e ignorando solenemente o quarto filme, “O Legado Bourne” que não contou com Matt Dammon e sim com Jeremy Renner e Rachel Weiss. O quarto filme é bom e tem um bom ritmo, mas como Matt Dammon fez falta, ele retornou ao personagem proporcionando a ele a maturidade que Jason Bourne precisava. Os três primeiros filmes foram baseados na trilogia dos livros de Robert Ludlum. Como esse filme não está baseado em nenhum livro, ele segue a linha da trajetória desse agente respeitando a essência do universo do agente Jason Bourne. Muitas cenas de ação e até um excesso de destruição, não por conta do filme, mas uma tendências dos produtores em Hollywood em abusar das destruições e efeitos em computação gráfica. Fora isso, o filme é bom e funciona muito bem como entretenimento, como um bom filme do gênero e como uma intrigante trama de quebra cabeças.

O elenco está muito bem e foi bem  dirigido e tem boas atuações de Matt Dammon, Tommy Lee Jones, Alícia Vinkander, Vincent Cassiel, Julia Stiles e Riz Ahmed. O filme se cercou de bons atores para ganhar mais credibilidade e consegue atingir o objetivo.

O diretor Paul Greengrass imprimiu na tela um bom ritmo, boas tomadas valorizadas pela montagem de Christopher Rouse e a fotografia de Barry Aykroyd. E como não poderia ser diferente, a trilha sonora, edição de som, efeitos sonoros e mixagem de som continuam com ótima qualidade. Os Figurinos estão bem adequados e tem um visual bacana sem chamar atenção de demais. Nada glamouroso, mas tudo elegante dentro do contexto pedido pelo filme. Os efeitos visuais são bem feitos, apesar do exagero. As locações tem a tendência clássicas dos filmes de espionagem em viajar pelo mundo com uma facilidade absurda. São locações pela Europa e Estados Unidos.  As tramas para tantos deslocamentos são interessantes, embora  a gente faça uma vista grossa sobre como Jason Bourne consegue viajar tanto sem ter um trabalho fixo e dinheiro em algum lugar. Mas isso é um detalhe que podemos deixar passar, já que o resto do filme vale muito a pena.

Com o foco da vigilância constante de toda a população no planeta vamos desvendando os mistérios que cercam Jason Bourne e todos os personagens a sua volta, os que querem matá-lo e os que querem ajudá-lo.

Só resta dizer que “Jason Bourne” é um ótimo filme de ação e que diverte do início ao fim e um ótimo presente para aos fãs da franquia

 

 

 

 

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