Dando continuidade ao incrível “Uma Noite de Crime – Anarquia”, o novo longa de James DeMonaco não teve momento mais oportuno para estrear nas salas de cinema, visto a atual conjuntura política norte-americana.
Isso porque o filme conta a história de Charlie Roan (Elizabeth Mitchell) que, 18 anos após assistir ao assassinato de toda sua família na “Noite do Expurgo”, ela se lança como candidata para dar um fim a esse feriado horripilante, em que todo tipo de crime é cometido e sem que haja punição alguma. Com ideais liberais e senadora, ela remete a uma figura muito importante da história norte-americana e que, inclusive, está almejando um lugar na Casa Branca. Seu nome é Hillary Clinton, como é sabido de todos.
Ao mesmo tempo que Charlie quer se tornar presidente para extinguir o feriado macabro, tem seus opositores que querem continuar com esse “Circo de Horrores”, através de assassinatos assistidos pela parcela mais rica da população, que tem o intuito de se “Purificar”, aniquilando membros que estão às margens da sociedade.
No meio da história, ainda tem dois cidadãos, um americano e um mexicano que defendem a qualquer custo a loja que trabalham e que provém seu sustento. Quando a história desses homens e da candidata Charlie se cruzam, a história toma rumos bastante interessantes.
O longa é bem conduzido, com um roteiro bem escrito e uma fotografia que mostra bem o quão sombrio é essa prática deplorável de expurgar através de crimes hediondos, o que não é muito diferente de nossa realidade atual, com a violência em níveis alarmantes.
Por fim, podemos dizer que a terceira parte desse filme é um tanto politizado, violento como os demais mas, mesmo assim, bastante interessante no que se propõe. Recomendo o ingresso.
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