Com certeza um dos melhores filmes do ano. O que poderia parecer apenas um simples caça nível querendo apenas atrair bilheteria através dos milhões de fãs de Star Wars mundo a fora, se mostra como um pedaço que faltava para ligar a história do terceiro filme da segunda trilogia com o primeiro filme da primeira trilogia.  O roteiro bem estruturado de narrativa e construção de personagens respeita a proposta original fazendo este seu grande trunfo.

O diretor Gareth Edwards conseguiu um belo trabalho com qualidade técnica impecável e qualidade de conteúdo. Rogue One conta a história que nos foi contada brevemente sem detalhes em “Star Wars IV – Uma Nova Esperança” sobre os rebeldes que perderam as vidas para conquistar o mapa que pode destruir a Estrela da Morte, arma poderosa do Império.

Outro ponto positivo é que a trilha sonora original de John Williams que foi preservada sob o comando de Michael Giachinno.  Imponente, forte e nos conduz a uma determinação que está sempre presente no universo de Star Wars.

A direção de arte foi rica nos detalhes e respeitou a coerência temporal dos personagens. A arquitetura tem toques de Machu Pichu, toques árabes e a praia paradisíaca como se fosse uma praia de locais como resorts no caribe e Dubai. Tudo valorizado pela belíssima fotografia do australiano Graig Fraser. A montagem continua o belo trabalho realizado pelos filmes anteriores e valoriza muito as cenas de ação, drama, aventura e seu toque de comédia. O Neo Zelandês Jabez Olssen já tem experiência com filmes grandiosos, já que fez a trilogia “O Hobbit” de Peter Jackson.  E mostrou que pode agradar também a legião de fãs de Star Wars. Os Efeitos visuais são fantásticos e vieram das mãos habilidosas de John Knoll, supervisor de Efeitos Visuais e diretor criativo da Industrial Light& Magic. John Knoll é um dos criadores do Adobe Photoshop e trabalhou antes com Star Wars, Star Trek, Piratas do Caribe e é um dos mais respeitados profissionais de efeitos visuais do mercado cinematográfico. Foi uma boa aposta escolher profissionais que entendem do universo Star Wars.

O elenco foi muito bem selecionado. Felicity Jones e Diego Luna estavam harmônicos em cenas como os heróis Jyn e Cassius. Forrest Whitaker estava muito bem como Saw Guerrera, um aliado independente da Aliança. O Pai de Jyn, Gallen Erso é dono de um conhecimento muito vasto, algo cobiçado tanto pela Aliança, como pelo Império é interpretado por Mads Mikkelsen. O robô da vez é o divertido K2SO interpretado por Alan Tudyk. K2 é um droid que pertenceu ao império e foi reprogramado pela Aliança. É o grande amigo de Cassius e tem uma personalidade divertida e irreverente. Genevieve O’Reilly como Mom Mothma e ficou muito parecida com Caroline Blakiston a atriz que fez a personagem em “Star Wars, O Retorno de Jedi”. Ela fez a mesma personagem em “Star Wars III – A Vingança dos Siths”. Donnie Yen interpreta Chirrut Imwe um guerreiro espiritual com habilidades que compensam sua cegueira e acredita na força, apesar de não a ter. Ele é um alívio cômico junto com seu melhor amigo Baze Malbus, vivido por Jiang Wen, que não compartilha da sua fé na força, só em suas armas.  Jimmy Smits volta a interpretar Bail Prestor Organa, o pai adotivo da princesa Leia Organa. E falando em pai, não podemos deixar de falar do verdadeiro pai da princesa Leia, Darth Vader, mais implacável do que nunca, ganhou vida através de dois atores, Spencer Wilding que emprestou seu corpo, enquanto James Earl Jones emprestou sua imponente voz.

A história é divertida, prende atenção e resgata a emoção dos fãs da saga criada por George Lucas. A Disney teve visão ao permitir que o roteiro de  Chris Weitz e Tony Gilroy seguisse o curso natural da trama para chegar exatamente no ponto onde  conhecemos Luke, Han e Leia.

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