O feriado de 21 de abril foi marcado por grandes perdas no Cinema e na Arte. Morrem os atores Waldyr Sant’anna, Verne Troyer e o cineasta Nelson Pereira dos Santos.

Waldyr Sant’anna faleceu aos 81 anos por causas ainda desconhecidas e ficou bastante conhecido por dar voz à versão brasileira, em um dos desenhos animados e personagens de maior sucesso, após os Flinstones, Os Simpsons e o seu personagem, Homer Simpson.

Através de um apelo feito pela família, onde, a mesma pediu para que os fãs orassem pelo ator-dublador e, segundo os parentes, Waldyr Sant’anna enfrentava problemas com o alcoolismo. Sob a criação de Matt Groening e a pedido da Fox Broadcasting Company, Os Simpsons teve sua estreia nos EUA/USA em 17 de dezembro de 1989, mas sendo lançada no Brasil em 1991. Waldyr não atuou somente em dublagens no seriado Os Simpsons. Ele dublou no Cinema, vozes como Eddie Murphy, Morgan Freeman e Harrison Ford, além de ter participado em novelas na Rede Globo, como Água Viva, Baila Comigo, Guerra dos Sexos e Roque Santeiro.

Waldyr Sant’anna

Assistam a chamada da Rede Globo, em 1991:

Outra grande perda, refere-se ao ator Verne Troyer. A família confirmou o falecimento, através das redes sociais do próprio ator, o Facebook e o Instagram. Assim como Waldyr Sant’anna e segundo informações do site especializado em celebridades, o TMZ, também encarava dificuldades com o alcoolismo.

Verne Troyer transformou-se em um ator conhecido, através do personagem que interpretou na série Austin Powers, Mini MeTroyer atuou também MIB – Homens de Preto e Harry Porter e a pedra filosofal.

Verne Troyer

O cineasta Nelson Pereira dos Santos é marcado pelo o seu fenecer neste mesmo dia. Mas esta matéria será publicada pelo jornalista, colunista e crítico do nosso site, Filippo Pitanga.

Nelson Pereira dos Santos

O site Cinema Para Sempre aproveita e faz uma homenagem a atriz, cantora e dubladora, Júlia Porto. Diagnosticada com um tumor maligno na região intestinal, a mesma era muito atuante na Música e no Cinema. Por mais de 8 anos, fez parte do grupo vocal DANOCORO, sob a regência e direção musical de Sérgio Sansão, e na Sétima Arte brasileira, atuou nos curta metragens, ESTAGIAR e ZANGÃO, ambos sob a coordenação cinematográfica de Raquel Duarte Garcia, também colunista e crítica de cinema deste site.

Júlia Porto

Convivendo e aprendendo com as perdas físicas.

 

Wellington Lisboa.

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Wellington Lisboa, nascido no bairro das Laranjeiras (mas não é tricolor), formou-se e por duas vezes em Comunicação Social, nas habilitações de Publicidade & Propaganda e Relações Públicas, pelas Faculdades Integradas Hélio Alonso - FACHA, após cursar a disciplina 'Comunicação & Cinema', com o Professor Carlos Deane, percebeu que o Cinema poderia se tornar a Sétima Arte em sua vida. O falecido Coordenador do Núcleo Artístico e Cultural (NAC), Heleno Alves, propôs a ideia de criar um coral. Foi quando o nosso crítico e colunista enveredou pelo caminho musical. Criado o Coral da FACHA e, logo depois, rebatizado com o nome de DANOCORO, Wellington Lisboa, construiu uma carreira musical, junto com o grupo, ao longo de quase quinze anos. Após concluir as duas habilitações, ele cursou Letras (Português - Italiano) na UFRJ mas, não terminou. Entitulando-se 'um eterno ser em busca de si mesmo', Wellington Lisboa enveredou pela graduação em Cinema, foi quando (re)descobriu que o Jornalismo caminha junto com esta arte.

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