O segundo filme do reboot de Jurassic Park, segue a mesma linha do primeiro filme “Jurassic World: O Mundo dos Dinossauros”. O filme é bom, mas não tem muitas novidades em relação ao anterior, apenas o fato das experiências terem avançado para seres humanos.

Como o foco principal são os dinossauros, e o mais perigoso de todos lembra muito o outro dinossauro perigoso do primeiro filme. O elenco sobrevivente de “Jurassic World” volta no segundo.

O roteiro escrito pela dupla Derek Connolly e Colin Trevorrow fala sobre os  3 anos após os acontecimentos do filme anterior. Chris Pratt e Bryce Dallas Howard voltam para seus personagens que nesse filme não tem mais seus antigos empregos como tratador Owen Grady e a gerente de operações do Jurassic World, Claire Dearing, que agora eles trabalham com outras funções. Ela virou é ativista dos direitos dos dinossauros e criou o Dinosaur Protection Group, uma organização para salvar os dinossauros. E ele não trata mais de dinossauros. Nessa mudança, é necessário que o roteiro mostre o que aconteceu com eles e como foi a evolução ou não de suas personalidades e comportamento durante esse tempo. Os personagens secundários também têm estrutura, mas o objetivo principal está delicado ao mostrar para o público a proposta dessa continuação.

Na trama Claire é contratada para fazer um trabalho delicado de remover os dinossauros para uma ilha deserta onde eles ficariam longe dos humanos. E o contratante Eli Mills (Rafe Spall) diz que precisa resgatar a Blu, a líder dos Velociraptores criada por Owen. Ao descobrirem a verdade por trás das intenções de Mills, eles começam uma nova jornada. Com isso, eles fazem amizade com a garotinha Maise, neta de um dos criadores de Jurassic Park. A jovem atriz Isabella Sermon está muito bem como Maise.

 

Tecnicamente o filme está bem feito. Nesse tipo de filme, o visual e o ritmo são muito importantes. É preciso prender a atenção do público até o fim. O entrosamento da equipe colabora muito para obter sucesso. Para começar, o diretor espanhol Juan Antonio Bayona já trabalhou com o diretor de fotografia Óscar Fauna e o Editor Bernat Vilaplana em filmes como: “O Impossível”, “7 Minutos Depois da Meia Noite”, “Rainha da Espanha” entre outros.

Nesse aspecto, o filme tem sim, bons efeitos visuais e sonoros, uma fotografia interessante que trabalha com os contrastes de uma fotografia mais viva nas cenas escuras e mais pastel nas cenas mais claras e um bom trabalho na montagem de Bernat Vilaplana que imprimiu um ritmo de adrenalina. O figurino desta vez corrigiu um problema que aconteceu no filme anterior com o figurino da personagem de Bryce Dallas Howard, que desta vez,  nada de correr de saia branca e salto alto, onde o local não permite o traje. O filme continua sendo um alerta sobre o homem querer brincar de ser Deus e pode acabar em algo inimaginável.

O filme conta com participações especiais como Tobey Jones e Jeff Goldblum que está na franquia desde o início.

O filme diverte e cumpre com a missão proposta, mas não inova nos Dinossauros. Até o mais temido de todos eles é mio cópia do vilão do primeiro filme. A novidade está mascarada no roteiro, onde as experiências não param nos dinossauros e os humanos começam a ser testados.

 

Mas para quem não se importar com a falta de inovações, o filme pode divertir.

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