Museu é uma película de Alonso Ruizpalacios que desenha o perfil de um rebelde sem causa, interpretado pelo galã Gael García Bernal na pele Juan, um estudante de veterinária, filho de médico e de uma dona de casa, que vive às turras com sua irmã Silvia (Ilse Salas) em meados dos anos 80. Na véspera natal, o rapaz que tem uma vida confortável resolve assaltar a Museu local para vender as peças raras, mas sem nenhum motivo aparente e para acompanhá-lo nesta a aventura maluca, chama o seu melhor amigo desde os tempos de escola até a faculdade, o Benjamin (Leonardo Ortizgris), o jovem fraco e sem personalidade que é totalmente dominado pelas idéias mirabolantes de Juan.

Já na noite de natal, o anti herói da história, já destrói a sua magia ao contar para o seu sobrinho onde está os brinquedos que conta para a criançada, destruindo a magia do “Papai Noel”. Depois da ceia e cansado de ouvir sempre as mesmas conversas, principalmente do seu “tio mala” de como a casa pegou fogo e ele assumiu a culpa no lugar do seu pai, o chefe de família: o competente Dr. Nuñez (Alfredo Castro) que empresta o seu automóvel sem saber o destino que o filho dará para o mesmo.

A sequência do assalto é o momento de maior tensão no filme, pois é a hora do assalto, que mesmo sabendo que Juan está errado o espectador torce para que saia ileso sem deixar vestígios.

A viagem sem destino dos jovens universitários rumo ao desconhecido, onde o mentor intelectual do furto já tem tudo esquematizado na cabeça, eles repassam a mercadoria e recebem uma boa quantia pelo feito, mas porém as coisas não são assim e já na estrada eles são parados numa blitz e revistados, mas liberados quando o policial o confunde com um ator conhecido e lhe pede autógrafo, a chamada famosa piadinha interna.

Depois de algumas tentativas mal sucedidas Juan resolve voltar e ao chegar em casa teremos a cena mais comovente do filme, onde Juan, a chamada ovelha negra da família, retorna ao seio do lar, confessa aos pais que não entendem o porque de tudo aquilo. Pai acusa e bate no filho que aceita calado e depois resolve entregar as relíquias de forma anônima para que uma boa história não se estrague contando a verdade…

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