É um filme baseado em fatos reais da premiada diretora Tatá Amaral. As sequências mostram um dia aparentemente normal de uma jovem que gosta de curtir a vida ao máximo sem se preocupar com o resto. Isabel, na pele de Marina Ruy Barbosa, é o retrato de uma parcela da juventude, mas após ser abordada por dois “marginais” ao pegar seu carro e começar o seu sequestro relâmpago!
Rodado em “Sampa” a dupla de assaltantes vividos por pelo anti herói Matheus (Sidney Santiago) e o projeto de “bandidinho” Japonês (Daniel Rocha) não se conheciam até o ato de sequestro. Isso faz com que o roteiro de Marlon Olympio, Henrique Pinto e a própria diretora não tenha diálogos tão precisos, pois o entrosamento entre eles, não acontece de fato. De um lado, Matheus justifica em alguns dados momentos, ter se metido nessa pelos filhos, mais faltou expressar mais esse sentimento, se houvesse pelo menos uma foto das “crianças”. Do outro, Japonês, filho de ladrão, deveria ser mais esperto, inclusive quando mete todos numa “roubada” ao levar ao “ferro velho/desmanche” e tentar vendar o “carrinho da mocinha”.
Falta ritmo por ser filmado quase todo dentro de um veículo em vários momentos a história fica arrastada e logo de cara mostra como esses dois “aprendizes de bandidos” estão mais para amadores, pois ficam não conseguem fazer uma simples retirada em um caixa eletrônico e fazem da moça sua refém até o dia clarear. O episódio da comunidade tem alguns pontos importantes a serem analisados: o fato de Isabel dominar totalmente a situação, ao saber jogar sinuca e a situação da dança com um “vendedor de drogas” local meio lesado, uma participação especial do rap Projota, que se saiu bem neste papel, uma tendência de colocaram cantores para atuar.
O lançamento oficial foi na Premiére Brasil no Festival do Rio dia 07 de novembro para convidados, imprensa e aberto ao público também e hoje entra no circuito nacional. Vale a pena por ser uma temática pouca abordada no cinema nacional, mas que infelizmente faz parte do cotidiano brasileiro.
