A película te prende do começo ao fim, com seqüências bem precisas do cineasta japonês Hirokazu Kore- Eda que assina além da direção o roteiro que não é de fácil entendimento, precisa assistir e não descuidar de nenhuma cena pois elas desencadeiam em inúmeras ações vividas pelos seus personagens com dramas muito bem definidos, a começar pelo protagonista adulto e mirim, a dupla vivida por aparentemente pai e filho que vivem de pequenos furtos na pele de Lily Franky e Sosuke Ikematsu.

O nome Assunto de família faz com o espectador espere um outro desfecho para os acontecimentos dos fatos, mas logo de início depois do furto, aquela gente sofrida que mal tem para o próprio sustento pegar uma menininha que é agredida pela sua família de origem, mas que não é mostrado de forma gratuita e sim uns pequenos machucados que revelam esta triste realidade.

A cumplicidade entre eles é algo sem igual, principalmente na hora das refeições pois mesmo mediante a todo o caos que vivem a situação precária estão sempre juntos e um ajudando o outro. É tudo tão real que até incomodo o barulho principalmente do herói torto comendo yakisoba.

É um filme bem reflexivo por se tratar de memórias afetivas que unem aqueles personagens e como lidam com cada situação como a partida da matriarca da história que sempre nos trás uma lição de vida. A relação entre os supostos “dois irmãos” é muito forte, pois no começo parecem que se dão bem, mas o mais velho a renega e depois de uma conversa com o “pai” a aceita. Tudo de forma simples e singela. Vale a pena conferir, mas apesar de ter criança no elenco, este filme é para adultos.

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