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Crítica | Terremoto (2020) estreia sobre catástrofe de Oslo

Estreia amanhã nos cinemas o filme de ação do diretor John Andreas Andersen (Inferno na Ilha). O filme começa a partir do evento do ano de 1904 quando um intenso terremoto de 5,4 na escala Richter abalou a capital Oslo na Noruega. A fenda originária do epicentro da maior cidade da Noruega, “Oslo Graben” atingiu a população. A partir desse evento que trouxe medo a população, os geólogos locais ainda esperam abalos futuros. O filme ambienta o cenário turbulento com a real destruição desses abalos.
Durante todo o filme temos uma perspectiva muito caótica sobre os conhecimentos reais dos geólogos. Entretanto é impossível sair ileso depois de tamanha destruição. Sabemos que não é uma produção fácil, e o cenário de destruição está muito mais próximo do real do que o filme nos mostra.
A trilha sonora destaca-se principalmente na ambientação de suspense, com as notas mais graves e esparsas orquestradas metricamente. A trilha também dialoga com as necessidades infinitas de sonoplastias propostas pela dramaturgia. Tanto que temos um personagem montado na construção sonora. Pouco restaria de suspense sem tal elemento.
O filme é protagonizado pelo geólogo, Kristian Eikjord interpretado pelo ator norueguês Kristoffer Joner (O Regresso), que descobre a fenda nos seus estudos, e com isso busca alertar toda a cidade. Após inúmeras tentativas e o perigo iminente de destruição, a cidade toda vai a baixo.

Terremoto (2020)

A esposa Idun Karlsen (Ane Dahl Torp) e a filha Julia (Edith Haagenrud-Sande) do pesquisador passam por toda a trama nas tentativas de sobreviver ao caos. A atriz mirim que se destaca no papel pelos enormes desafios propostos pela trama. Tanto pela dificuldade das cenas de ação, tanto como as emoções que as principais cenas de Kristian. A relação familiar, assim, afeta-se ainda mais quando a morte da esposa numa cena trágica coloca os nervos de Kristian à prova.
O filme ainda que demore bastante para tomar corpo ao longo da trama, é muito surpreendente. As tramas secundárias que estão relacionadas a ambiente familiar são bem acabadas, ao contrários das cenas de ação que ficam muito pra trás no sentido dialógico.

Estreia dia 12 de março nos cinemas
Duração: 1h 48 min
Gênero: Drama, ação, suspense
Direção John Andreas Andersen
Elenco: Kristoffer Joner, Ane Dah Torp, Jonas Hoff Oftebro
Nacionalidade: Noruega
Distribuidor California Filmes
Título original Skjelvet

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