“O artista não perde sua importância nunca”, afirma Fernanda Montenegro em entrevista exclusiva ao Canal Brasil, que vai ao ar esta semana, em duas edições do “Cinejornal”: terça, dia 2 de junho, às 21h50, e quinta, dia 4, às 19h45. A gravação foi realizada especialmente pelo cineasta Andrucha Waddington, genro da atriz, direto da casa da família em Petrópolis, na região serrana do Rio de Janeiro, onde eles e Fernanda Torres estão passando a quarentena.

Em seu primeiro depoimento durante o isolamento, Fernandona conta como está lidando com a rotina atípica e, quando questionada sobre o futuro dos artistas e das artes, desabafa: “Não sei, só sei que não vou me acalmar. Se eu ainda tiver raciocínio e força, estarei em ação. É uma ambição minha”.

Durante o papo, a dama do cinema e da dramaturgia do Brasil também reforça a importância das artes e diz que não existe sociedade sem artista. “Sem a cultura das artes, não existe país. Estamos vivendo uma hora muito desbaratinada. Não temos perfil, estamos jogados fora”, explica a entrevistada, que, ainda completa:    “Temos uma linguagem particular. Ganhamos prêmios em todos os cantos do mundo. Uma personalidade cinematográfica, nós temos”.

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