crítica Katla
divulgação

A fotografia agrada desde o começo, fortalecendo o tom de mistério da série. A aura de suspense aumenta de episódio em episódio e o folclore europeu é uma das bases de “Katla”, série islandesa da Netflix. Aliás, entre os personagens principais, uma profissão difícil de encontrar no Brasil, vulcanólogos!

A princípio, as confusões se iniciam com a erupção do vulcão Katla, na pequena cidade de Vik. Logo em seguida coisas estranhas começam a acontecer, parece o sobrenatural dando as caras. O elenco está afinado, a direção não deixa o clima cair e os problemas pessoais dos personagens se entrelaçam com a trama que namora com o bizarro. Traumas do passado retornam de uma forma, digamos, diferente.

A aparição de Gunhild Ahlberg (Aliette Opheim, em boa atuação) no primeiro episódio já gera curiosidade geral, mas a sequência que vem posteriormente atinge alguns dos moradores de forma diretamente pessoal. Os planos abertos aparecem com eficiência e ajudam a situar no isolamento do lugar e nos sentimentos profundos dos personagens que vão encontrando desafios inesperados.

Changes

Fé e misticismo se encontram e há alguns momentos bizarros. É o tipo de série que é difícil parar de assistir. A vontade de maratonar os 8 episódios é grande pela forma como consegue instigar o espectador, mantendo a curiosidade e trazendo novos problemas a cada capítulo, principalmente em seus finais provocadores. Acaba e você quer ver o próximo!

Afinal, “Katla” é criação do premiado ator, diretor e produtor, Baltasar Kormákur (​Everest, Trapped) e tem qualidade como drama, suspense e ficção científica. Em alguma situações lembrei do filme Cemitério Maldito (1989). Ansioso pela segunda temporada.

Por fim, veja o trailer:

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