Finalizar uma franquia de sucesso como a de Jurassic Park que teve início no começo dos anos 90 é uma tarefa árdua, pois as comparações são inevitáveis, mesmo com quase 30 anos e com tecnologia cada vez mais avançada, o primeiro sempre será o melhor, pois trás a inovação ainda mais porque estávamos entrando definitivamente na era da informática e por mais que a evolução tecnológica esteja avançada o que faz um bom filme não é os efeitos especiais e muito menos o excesso de peripécias mais sim um roteiro bem construído e com viradas na história para prender o público na poltrona. A trilha sonora da primeira versão é um capítulo a parte desta saga.

 

O ponto alto para atrair o grande público para as salas de cinema é a junção dos protagonistas veteranos do primeiro filme com os da versão anterior. Porém o sucesso de Jurassic Park deve ao diretor consagrado Steven Spielberg, o grande recordista de bilheteria e neste último apesar do mote ser semelhante ao tentar unir humanos com dinossauros, a convivência ainda é algo a ser discutido e estudado e a minoria estaria pronta para coexistir um com os outros.

 

A nostalgia do primeiro é que faz o espectador se aventurar a assistir o último da franquia e por isso é recomendável voltar ao início para não perder o fio da meada. O  trio formado pelas cientistas Dr. Alan Grant (Sam Neill), Dra. Ellie Satler (Laura Dern) e Dr. Ian Malcolm (Jeff Goldblum) procura mostrar a evolução da ciência através da pesquisa e o amor platônico entre os cientistas. O enredo é pautado no conhecimento das espécies tanto que filmes de ficção científica costuma ter fãs de carteirinha muito exigentes e os cientistas mais novos da versão anterior de Jurassic World, formam o casal: Owen Grady (Chris Pratt) uma espécie de encantador de dinossauros pois capta a alma da raça em raros momentos e Claire Dearing (Bryce Dallas Howard), mas pecam na missão de proteger a adolescente Maisi (Isabella Sermon) por isolar uma menina moça no meio da floresta e falta de entendimento faz com que ela se sinta presa e infeliz naquele lugar, ainda mais neste fase da vida em que todo o adolescente é questionar por natureza.

 

Domínio procura através das imagens reviver a problemática que o meio ambiente vêm sofrendo ao longo do tempo e remete aos gafanhotos responsáveis por exterminar muitas plantações, mas que muitas vezes o principal responsável é o homem que o reproduz em laboratórios destruição em massa de inúmeras plantações por causa da ganancia desenfreada e isso vale a reflexão apesar de ser mal explorado pois diálogos auto explicativos costumam subestimar a inteligência humano e causar o efeito contrário do que propõe.

 

A ameaça da espécie merecia ter uma atenção maior para que a massa torcesse de fato pela espécie de dinossauros e é pouco explorada. É um longa muito longo que não conseguir prender a atenção de quem o assiste e se torna cansativo pelas sequencias lentas. A fotografia sombria e fria faz com que os dinossauros não tenham a empatia aguardada.

 

Colin Trevorrow, diretor e também um dos responsáveis pelo roteiro, foca nos dinossauros e não atinge a expectativa aguardada com o embate final entre cientistas e a espécie T-Rex por apresenta sequencias lentas e uma fotografia cinza, não conseguem causar a emoção desejada e tanto que a cena do beijo tão esperada entre o casal de protagonistas formado por Ellie e Alan fica clichê e artificial por ter perdido o momento ideal. Faltou o elemento surpresa!

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