O diretor Jon Hoeber foi roteirista do primeiro filme e agora ele acumula as funções de diretor e  roteirista no segundo filme. E Jason Stathan retorna como Jonas Taylor assim como alguns atores do primeiro filme.

O que falar da continuação de MegaTubarão?  Para começar ele cumpre com a sua proposta. É apenas entretenimento! Simples assim. Tem mensagem? Sim, tem mensagem ecológica e mostra como a ganância de certos seres humanos pode ser nocivo para a vida no nosso planeta.

O filme trabalha com a ideia de um oceano repleto de vida marinha inexplorada abaixo do oceano conhecido por nós. Então se é um lugar inventado, eles tem mais liberdade de criar a vida submarina que quiser.

Já que o título do filme é Megatubarão 2, vamos entender que o Megatubarão do segundo filme será maior e mais perigoso. E nesse não bastou ser maior e perigoso, eles eram 3 Megatubarões, ou Megalodonte com um agravante de ter ainda um animal pré-histórico preservado nas profundezas, na verdade, não era apenas um, era um bando. Para completar, o filme ainda contou com um polvo gigante, mais conhecido como Kraken.

Os roteiristas  Dean Georgaris, Erich Hoeber e Jon Hoeber elaboraram um roteiro que buscava aventura, ação e muita adrenalina, e por isso foram agregando mais e mais elementos. O excesso pode ter deixado o filme um tanto ridículo em alguns momentos e abraçaram a causa do ridículo e o uso do humor tirou qualquer possibilidade de buscar uma vertente mais séria, mesmo que o universo seja oriundo daimaginação dos roteiristas. O primeiro filme mostra uma vertente mais séria usando a probabilidade de que e se fosse possível? Afinal de contas, o oceano ainda é um universo imenso que nem tudo se tem conhecimento. E é pegando carona nessa possibilidade do “E Se” que o filme embraca na jornada e te leva junto para se divertir com ele. Para quem é fã de filmes sobre tubarões, “Megatubarão 2” é um bom passeio. Está longe de ser um dos melhores filmes do ano, mas ele nem tem essa proposta. Ele quer ser divertido e pronto. Uma pena o segundo filme não ter o mesmo ritmo do primeiro filme. E alguns personagens do primeiro não retornam nesse segundo filme. Quem sabe no próximo? Aqui as possibilidades são muitas. 

A trama poderia ter ficado apenas no confronto com os pesquisadores e os bichos do submundo marinho, mas resolveu incluir seres humanos gananciosos que quer explorar as riquezas recém-descobertas. E perdeu um pouco o foco. Se os roteiristas tivessem focados mais nos embates de humanos e animais submarinos poderia ter ganho mais pontos com isso, mas já que resolveram criar mais obstáculos que a trama pede, o resultado deixou a desejar. Mesmo assim, “Megatubarão 2” pode divertir quem estiver disposto à  entrar na sala de cinema para curtir o passeio. 

O filme tem algumas referências de alguns filmes como: “Tubarão” de Steven Spielberg, , “Jurassic Park” também de Spielberg, “O Segredo do Abismo” de James Cameron, 

O diretor de fotografia Haris Zambarloukos trabalhou uma fotografia clara e nas cenas nas profundezas do oceano teve o cuidado de deixar tudo visível.  

Os efeitos visuais são bem feitos e a maquiagem também merece crédito pelo bom trabalho. Afinal nesse tipo de filme, a maquiagem é importantíssima. Ou ela eleva a qualidade técnica do filme ou detona geral. 

A trilha sonora de Harry Gregson-Williams é imponente e em alguns momentos lembra a assinatura do mestre John Williams, não é igual, apenas lembra. 

No conjunto da obra, podemos dizer “Megatubarão 2” diverte, mas em termos de qualidade fica atrás do primeiro filme. 

 

 

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