O diretor Ron Howard dirige o terceiro filme da trilogia baseada nos livros de Dan Brown. Inferno segue como sequência de Anjos e Demônios (2009) que foi sequência de O Código da Vinci (2006). Esse suspense tem ritmo e uma boa trama para juntar as peças de quebra-cabeças. Para começar tem Tom Hanks de volta ao personagem principal, o Professor Robert Langdon. E nesse filme ele está melhor do que nos filmes anteriores. Sua atuação somada a caracterização nos oferece um Professor Langdon mais natural e mais intenso. Tom Hanks é um ator que trabalha muito o olhar e Ron Howard soube explorar esse ponto positivo.
O elenco foi muito bem escolhido e imprimiu uma harmonia cênica ao filme. Felicity Jones interpreta a Dra. Sienna Brooks, Omar Sy interpreta Christoph Bruder, chefe do grupo SRS, Sidse Babett Knudsen interpreta Elizabeth Sinskey, chefe da Organização Mundial da Saúde, Ben Foster como Bertrand Zobrist, um cientista transhumanista e Ana Ularu como Vayentha, uma agente que persegue o Professor. Todos estão muito bem e Ron Howard soube conduzir o elenco muito bem e proporcionou para cada ator seu momento de brilhar.
O filme tem um roteiro bem escrito com boa trama, ritmo e construção de estrutura de personagens com diálogos coerentes. Um dos maiores trunfos do filme é a montagem que imprime o ritmo que o roteiro pede. A trilha sonora de Hans Zimmer pontua bem o filme e é o combustível que leva o filme ter além do bom suspense, ter um bom ritmo de ação. A Direção de arte caprichou nos detalhes que circulam os cenários pela Europa. A fotografia valoriza as tomadas e os planos de Ron Howard e os efeitos especiais completam o show.
Inferno é um bom entretenimento e um bom filme do gênero. Vale a pena se deixar levar pela trama guiada pelo talento de Tom Hanks.
