Olá amigos! O site Cinema Para Sempre espera que todos tenham tido um excelente final de 2017, e ainda, desejando fortemente um 2018 somente de energias positivas e realizações.
E começamos com a primeira crítica do ano, com um filme que este crítico já o coloca no hall do EU RECOMENDO. Baseado no livro de Brian Selznick e sob a direção de Todd Haynes (A História de Karen Carpenter – Superstar: The Karen Carpenter History, 1988; Veneno – Poison, 1991; Mal do Século – Safe, 1995; Longe do Paraíso – Far from Heaven, 2002; Não Estou Lá – I’m Not There, 2007 e Carol – Carol, 2015), o filme faz jus literalmente ao título, SEM FÔLEGO (WONDERSTRUCK, 2017).
Muitos filmes foram lançados sob a temática da surdez. Entre eles, BABEL (Direção: Alejandro González Iñárritu, 2006), FILHOS DO SILÊNCIO (Direção: Randa Heines, 1986), além do lendário TOMMY (A Ópera Rock, Direção: Ken Russell, 1975), Todd Haynes nos leva à viagem no tempo, em um intervalo de 50 anos, contudo sob a perspectiva total, ou quase, do deficiente auditivo.
SEM FÔLEGO (WONDERSTRUCK) traduz a sua excelência pela belíssima atuação de Julianne Moore, interpretando a personagem Rose. Quando criança, nos anos 20 (1927), Rose (Millicent Simonds), deficiente auditiva, era filha de uma famosa atriz do cinema mudo, Lillian Mayhew (também interpretada por Julianne Moore), que foge para Nova York para encontrar sua mãe.
Enquanto isso, nos anos 70 (1977), no Estado de Minnesota, o menino Ben (Oakes Fegley), brincalhão, mas ao mesmo tempo questionador, sente falta de seu pai. Criado por sua mãe Elaine (Michelle Williams) e por sua tia, durante uma tempestade, ao atender ao telefone, Ben é atingido pelo reflexo de um desses raios, deixando-o surdo definitivamente.
Como desgraça pouca é bobagem, Ben perde sua mãe misteriosamente. Com suas economias, Ben parte para Nova York, sem que sua tia saiba, em busca de pistas de seu pai desaparecido. Neste momento, seus caminhos se cruzam com o garoto Jamie (Jaden Michael), que passa a ser o seu melhor amigo.
Admitindo, mas resolvendo não continuar com o spoiler feito, Ben e Rose se encontrarão no filme de forma inesperada, por intermédio do Museu de História Nacional.
Três destaques são deixados aqui. O primeiro, relacionado à Fotografia (e claro, à Direção de Fotografia) dos anos 20, fase que mostra a infância da menina Rose. O segundo destaque, para as interpretações das atrizes Millicent Simonds e Julianne Moore, respectivamente, a fase mais nova e a fase mais velha de Rose. As interpretações de ambas, no mínimo, marcarão os espectadores. E terceiro e último, para a trilha sonora na segunda fase do filme, anos 70.
Ratificando, o filme é uma verdadeira poesia. Ainda mais, tendo como roteirista, Brian Selznick, autor e ilustrador do livro, “A Invenção de Hugo Cabret”. Aliás, sobre o livro referente ao filme, este crítico vos recomenda. A ilustração do livro WONDERSTRUCK (SEM FÔLEGO), lançado pelas Edições SM, é o próprio poema em imagens. Vale à pena mesmo conferir.
Bem, como escrito acima, esta foi a primeira de 2018 deste colunista. Esperamos que gostem, apreciem e, por favor, compartilhem.
Até o nosso próximo lançamento cinematográfico.
WELLINGTON LISBOA.
Ótima crítica!
Obrigado Lenize, muito obrigado mesmo pela sua crítica à crítica, rsrsrs.
Veja o filme e compartilhe entre os seus amigos, ok.
Beijo grande,
Wellington.