O filme da diretora Suzana Garcia, estrelado por Tatá Werneck e Ingrid Guimarães, Minha Irmã e Eu, estreia em algumas cidades no dia 24 de dezembro, como um presente de Natal, e no grande circuito no dia 28 de dezembro. É um filme sobre família para famílias. 

Respondendo a minha pergunta pelo site Cinema para Sempre, a diretora respondeu que o filme faz parte de uma trilogia com Minha Mãe é Uma Peça 3 e Minha Vida em Marte, pela temática e pela palavra “Minha”. Mesmo que seja o terceiro filme da trilogia, ela não pretende parar de fazer filmes com humor mostrando o amor nas famílias, pois este é um assunto que nunca se esgota.

Sobre família

Em Minha Irmã e Eu, a relação entre irmãs, com brigas e também muito apoio e afeto, é o assunto principal. A mãe, dona Márcia (Arlete Salles), sonhava que as filhas Miriam (Ingrid Guimarães), e Mirelly (Tatá Werneck) formassem uma dupla sertaneja, mas isso não aconteceu. 

Miriam, a irmã mais velha, ficou na cidade natal, Rio Verde, no interior de Goiás, e leva uma vida convencional, se casou, teve filhos e cuida da mãe. Mirelly é a irmã mais nova que foi para o Rio de Janeiro e posta fotos com artistas no Instagram, a família pensa que é a irmã que deu certo, mas nem sempre as redes sociais mostram a realidade. Na verdade, nenhuma das duas está muito satisfeita com a vida que leva. 

Na festa de aniversário de dona Márcia, já está decidido que a mãe vai se mudar para o apartamento de Mirelly no Rio, mas Mirelly não concorda e as duas irmãs brigam, vendo isso, dona Márcia se sente um peso e foge. As irmãs partem em busca da mãe e o filme se torna um road movie pelo interior de Goiás, com referências a “Thelma e Louise”. 

Houve um grande cuidado para não cair no estereótipo e no caricato ao mostrar Goiás.  Ingrid Guimarães é goianense e ajudou muito no roteiro e nos detalhes da produção a fazer um retrato fiel da cultura do interior do estado. 

O bom elenco faz o filme funcionar

As atrizes estão ótimas, Ingrid Guimarães é uma das roteiristas e Tatá Werneck teve autonomia nas suas falas, então o filme tem um humor muito característico de cada uma. E, além disso, há uma química muito boa entre elas. Um filme com muito humor, mas com emoção nos momentos certos, mostrando a beleza da relação entre irmãs e o amor pela mãe idosa e ainda ativa.

Todo o elenco está muito bem. Uma pena que a maravilhosa Arlete Salles apareça pouco em cena já que foge no início do filme. Mas a sua personagem levanta uma discussão sobre o papel dos idosos na família e na sociedade. Um ponto alto da produção são as participações especiais de Iza, Lázaro Ramos, Taís Araújo, Hugo Gloss e Chitãozinho e Xororó. A dupla atua e canta no filme, um deleite para os fãs de sertanejo! 

Minha Irmã e Eu é um filme leve, uma boa diversão para a família. Quem tem irmão, vai se identificar, mas mesmo os filhos únicos, como eu, podem se divertir muito e se identificar com algumas situações porque afinal, família é família. 

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