Crítica: As Linhas da Minha Mão

O documentário traz o retrato dividido em sete atos que a atriz Viviane de Cassia Ferreira partilha suas experiências e reflexões em encontros que tem como certeza a imprevisibilidade. É um documentário que a protagonista domina falando de sua vida, dramas, desafios e decepções de maneira aberta e em uma ótica diferenciada e autoral. 

A produção é focada nos relatos da atriz, que também assina como roteirista ao lado do diretor João Dumans, em cenários diversos e de uma maneira autêntica. Um dos grandes méritos da produção é esse jeito autêntico calcado em visões e reflexões com uma proposta funcional e com uma edição que extrai o melhor e mais importante dos relatos de Viviane. O fato dela também atuar no roteiro se demonstrou um grande acerto.  

A produção também tem uma fotografia que conseguir ir em linha com os seus propósitos e ajuda na concepção da obra. A trilha sonora é um dos pontos altos do documentário e é muito bem construída em um filme impactante e de um relato forte.  

As Linhas da Minha Mão tem uma narrativa forte pela história que a Viviane traz e é muito bem elaborada em todos os aspectos técnicos. É uma produção que mexe com o espectador em 1h20min com uma história muito humana contado de um jeito simples e autêntico.