2050, o mundo como conhecemos está sendo extinto por uma nuvem rosa. Distante do caos urbano, e perdidos por estradas desertas, Pedro e Miguel procuram pela eternidade. Mergulhado na década de 80 para projetar uma visão cor de rosa do futuro, o curta-metragem Os Últimos Românticos do Mundo sai do papel, após cinco anos buscando financiamento, e tem primeiríssima exibição marcada para o próximo dia 29 de janeiro, às 16h30, no Cine Tenda, integrando a Programação da Mostra Panorama da 23ª  Mostra de Cinema de Tiradentes.

Fonte: assessoria do filme e Universo Produção

Caso queria ler um pouco mais sobre as reflexões do Almanaque Virtual sobre distopia queer e queer futurismo, clique no link abaixo:

http://almanaquevirtual.com.br/meu-corpo-e-politico/

Mais sobre “Os Últimos Românticos”:

Narrando o último dia na terra, sob a visão dos apaixonados Pedro e Miguel, interpretados respectivamente por Carlos Eduardo Ferraz e Mateus Maia, a inspiração para a obra “queer-fi” vem diretamente de algumas das maiores referências do gênero, como Blade Runner (Ridley Scott /1982), bem como de outras fitas oitentistas, como “Flashdance” (Adrian Lyne /1983).

“Talvez seja o filme que eu gostaria de ter visto, bem mais novo, na Sessão da Tarde: uma história de amor, em meio ao fim do mundo, mas com personagens LGBTQ+”, comenta o diretor e roteirista, mencionando que a sua influência oitentista vem de sua mãe, dona Marisa, para quem o filme é dedicado.

“Eu cresci consumindo uma década antes da minha por total influência da minha mãe. Até hoje a gente escuta Cindy Lauper juntos, por exemplo”, conta o diretor, reforçando a importância da figura materna na obra.

“Estamos vivendo tempos de absurda intolerância, e ainda somos o país que mais silencia vidas sexo diversas. Esse filme também dialoga com, geralmente, nossa maior fonte de força e apoio, nossas mães. E esse é um dos nossos objetivos ao longo de nossa circulação, dialogar com elas, seja para agradecer o apoio ou para questionar a opressão”, diz sobre o filme que teve cenas rodadas em Recife, Jaboatão dos Guararapes e em Bonito, interior de Pernambuco.

Os Últimos Românticos do Mundo tem patrocínio do Governo do Estado de Pernambuco, através da Fundação do Patrimônio Artístico e Histórico de Pernambuco (FUNDARPE),  Secretaria de Cultura, via 11º FUNCULTURA / AUDIOVISUAL, e produção da Tarrafa Produções e Portela Produções, em parceria com a Filmes de Marte.

Sinopse

2050, o mundo como conhecemos está sendo extinto por uma nuvem rosa. Distante do caos urbano, e perdidos por estradas desertas, Pedro e Miguel só buscam a eternidade.

Sobre o diretor

Roteirista, diretor, diretor de arte e montador, Henrique é natural de Recife, formado em Jornalismo pela UFRN. Juntos seus dois primeiros filmes, “Ainda Não Lhe Fiz Uma Canção de Amor” (2015) e “Verde Limão” (2018) acumulam 20 prêmios, e exibições por cerca de 70 janelas, atingindo países, como Brasil, Alemanha, Colômbia, Argentina, Paraguai e Croácia.

OS ÚLTIMOS ROMÂNTICOS DO MUNDO na 23ª Mostra de Cinema de Tiradentes
Quando? 29/01/2020 (quarta-feira)
Que horas? 16h30
Onde? Cine-Tenda, Tiradentes (MG)

Entrada gratuita

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TRAILER

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