O filme dirigido por Adam Wingard e roteirizado pelo trio Eric Pearson, Max Borenstein e Michael Dougherty, faz parte de uma série de filmes que começou em 2014 com “Godzilla” e depois com “Kong: A Ilha da Caveira” em 2017, depois em Godzilla II: O Rei dos Monstros e agora é hora de juntar dois monstros muito queridos do público, o japonês Gojira, ou como os americanos passaram a chamar de Godzilla e o Gorila gigante Kong.

O roteiro leva a história para mais uma crítica social sobre responsabilidade humana e quer agradar os fãs dos monstros promovendo um embate entre eles até que possam criar algum vínculo para dar sequência ao projeto.

Mas, sempre tem um mas …   O filme é feito para uma sala de cinema e de preferência numa sala de alta tecnologia como as salas IMAX ou 4DX ou 4DExperience, Macro XE, XD, XBOX e as que mais aparecerem, já que a tecnologia nas salas de cinema estão sempre em movimento. SE você quiser assistir em uma sala de cinema com tecnologia e for assistir em um streaming, quando chegar a eles, é claro, vai ver uma diferença grande. Isso porque as tomadas e os Efeitos visuais são feitos para a amplitude.  É uma combinação de fotografia, efeitos visuais, efeitos sonoros, e um visual pensado na experiência sensorial.

O roteiro pode ser uma das partes mais fracas do filme, mas tem seus pontos positivos. A construção dos personagens é muito importante para que o público crie vínculo e embarque na jornada com eles.  Godzilla é o monstro que os japoneses amam e Kong representa o Gorila Gigante forte e poderoso com um bom coração. Então quem é o vilão e quem é o herói?  Assistindo ao filme podemos ver como eles vão se desenvolvendo e se relacionando com os conflitos e os outros personagens ao longo de quase 2 horas de filmes.

O elenco é ótimo e traz de volta personagens do filme “Godzilla II: O Rei dos Monstros” como: Dr. Mark Russel, cientista diretor da Monarch, interpretado por  Karl Chandler e sua filha Madison, interpretada por Millie Bob Brown e Dr. Rick Stanton interpretado por Bradley Whitford. Para esse longa vamos conhecer os personagens interpretados por Rebecca Hall como Ilene Andrews, Alexander Skarsgård como Dr. Nathan Lind, Kaylee Hottle como: Jia, Brian Tyree Henry como Berny e Julian Dennison como Josh. Esses são os personagens que querem proteger nossos monstros. Enquanto Dr. Nathan Lind, a Dra. Ilene Andrews e a menina Jia protegem Kong, Madison Chandler, e seus amigos Berny e Josh tentam proteger Godzilla e provar o monstro só atacou porque foi provocado.  Uma coisa o filme não deixa margem para refletir sobre a ligação da menina Jia com Kong. Eles tem uma conexão telepática e ela sabe e sente tudo que ele sente. Não tem explicação nenhuma, uma pena que um filme que fala de ciência apenas joga uma situação.

Agora o filme é uma Ode a destruição! Meu Deus! Fiquei com pena de Hong Kong. Lembro quando criança assistir a série “Ultraman” onde dois atores vestidos, um de Ultraman e outro de monstro lutavam em uma maquete com prédios de papelão. Agora são prédios enormes, sofisticados com um visual elegante e alguns furos acontecem, como prédios enormes e ninguém grita e não parecem pessoas feridas ou mortas. Mesmo assim, os efeitos visuais são espetaculares. Para quem tem sensibilidade a luz e movimento, é bom avisar que tem bastante em cenas de ação e luta entre os monstros.

Para os fãs de monstros, esse filme tem três, fora uns perdidos pelo caminho. Então, divirtam-se

 

 

 

 

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