Raia 4 se arrisca a colocar uma protagonista adolescente não atriz e sim nadadora profissional para o papel principal. Pois a sua personagem Amanda (Bridia Moni) tem empatia zero com público. Não digo por ser tímida, pois personagens envergonhados são muito interessantes, mas a maneira que é abordada não compra a sua história. As suas relações são rasas e superficiais, tanto no treino com professor Fábio na pele do ator José Henrique Ligabue que sempre está dando dicas aos novos nadadores profissionais e quem se destaca é Priscila, personagem da também nadadora Ketlelen Guadagnini  que é a mais descolada da turma e namora o também nadador Matheus (Cauã Furtado). Em casa as coisas ainda são piores, pois não tem nenhum diálogo com os pais.

 

A história é tão arrastada que não via a hora de terminar, pois os dramas da puberdade não são bem explorados no roteiro que nem numa competição a gente chega a torcer com afinco pela nossa jovem Amanda. Confesso que a melhor parte do filme ficou por conta da fotografia com a sequência com a nadadora no fundo da piscina parece que estar saindo de um casulo para a vida e a sequência final coloca heroína como antagonista ao acabar com a vida da colega da equipe de natação por nenhum motivo e assim o diretor e roteirista Emiliano Cunha termina sem primeiro longa que desde do dia 06 de maio está nas plataformas digitais e dia 20 entra em circuito, mas vale ressaltar que esse tipo de enredo não cairá no gosto popular!

Nadadoras interpretam nadadoras

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